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Repressão policial no Egito deixa dezenas de mortos e centenas de feridos em acampamento islamita

O Ministério da Saúde do Egito, porém, confirma apenas 15 mortos e 203 feridos

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Repressão policial no Egito deixa dezenas de mortos e centenas de feridos
Repressão policial no Egito deixa dezenas de mortos e centenas de feridos Repressão policial no Egito deixa dezenas de mortos e centenas de feridos

As forças de segurança egípcias mataram pelo menos 30 pessoas nesta quarta-feira (14), ao tentarem acabar com um acampamento de manifestantes na capital egípcia que exigem a restituição do presidente deposto Mohamed Mursi, disse a Irmandade Muçulmana, movimento do líder que foi derrubado pelas Forças Armadas. O Ministério da Saúde do Egito, porém, confirma apenas 15 mortos e 203 feridos. 

O Ministério do Interior egípcio confirmou que cinco dos mortos são policiais e que 28 agentes ficaram feridos, segundo a agência de notícias EFE.

Um segundo acampamento, localizado perto de Universidade do Cairo, foi desmontado rapidamente pelas forças de segurança no início da manhã.

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Tiros foram ouvidos enquanto manifestantes fugiam de Rabaa, e nuvens de fumaça negra foram vistas acima do acampamento. Veículos blindados avançaram ao lado dos tratores que derrubaram as barracas, e uma testemunha disse ter visto 15 corpos em um hospital de campo.

"Isso é sórdido, eles estão destruindo nossas barracas. Nós não podemos respirar e muitas pessoas estão no hospital", disse Ahmed Murad, no limite do acampamento, onde guardas da Irmandade Muçulmana tinham colocado sacos de areia na expectativa de uma invasão policial.

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Imagens de televisão ao vivo mostraram médicos usando máscaras de gás e óculos de natação enquanto tentavam tratar os feridos.

Dois membros das forças de segurança egípcias foram mortos a tiros enquanto tentavam dispersar os manifestantes, de acordo com a agência estatal de notícias.

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A operação aconteceu após o fracasso de esforços internacionais para mediar um fim a um período de seis semanas de impasse político entre partidários de Mursi e o governo instalado pelo Exército, que tomou posse após a deposição do presidente em 3 de julho.

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