Serviços de emergência locais recuperaram restos humanos, peças de aeronaves e pertences pessoais do local onde o avião da Malaysia Airlines caiu no leste da Ucrânia em julho, disseram autoridades holandesas neste domingo (16).
Inspetores holandeses esperavam examinar pessoalmente o local do acidente, após a queda do voo MH17 em 17 de julho, que matou 298 pessoas, dois terços deles cidadãos holandeses.
No entanto, eles continuam preocupados com a segurança de seu pessoal na zona de conflito e decidiram encomendar ao serviço de emergência local novas buscas na área depois que uma operação inicial recuperou muitos dos corpos.
Pedaços de destroços foram levados para a estação de trem na região de Torez, nas proximidades, e foram parcialmente carregados em vagões, informou o governo holandês.
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O processo de recuperação deve demorar vários dias, com os destroços eventualmente sendo levado para a Holanda.
A inspeção de segurança aérea pretende reconstruir partes do avião na Holanda, a fim de determinar a causa do acidente.
"A área do acidente é grande, por isso não temos a intenção de recuperar todos os destroços", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Wim van der Weegen. "Nós temos um número específico de itens que gostaríamos de recuperar".
Ele não especificou a quais itens estava se referindo.
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Autoridades holandesas estão liderando tanto as investigações sobre o acidente aéreo quanto as criminais sobre a derrubada do Boeing 777, que voava de Amsterdã para Kuala Lumpur.
Kiev acusa separatistas pró-russos de derrubar o avião com um míssil anti-aéreo. Rússia diz que um avião militar ucraniano derrubou o MH17.
Cerca de uma dúzia de oficiais holandeses estão no local supervisionar o trabalho dos serviços de emergência da Ucrânia, disse van der Weegen.