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UE é principal responsável por crise na Ucrânia, segundo ex-chanceler alemão

Para Gerhard Schröder, crise na Ucrânia é consequência de tratado proposto pela União Europeia

Internacional|Do R7

A Ucrânia vive há meses uma grande instabilidade política
A Ucrânia vive há meses uma grande instabilidade política A Ucrânia vive há meses uma grande instabilidade política

O ex-chanceler alemão Gerhard Schröder estimou que a União Europeia (UE) é a principal responsável pela crise ucraniana, ao ter obrigado Kiev a escolher entre um futuro junto à UE ou à Rússia, segundo declarações publicadas no jornal Welt am Sonntag neste domingo.

"O erro fundamental vem da política da UE a favor de um tratado de associação" que Bruxelas queria assinar com a Ucrânia, declarou Schröder, amigo há muitos anos do presidente russo Vladimir Putin.

"A UE ignorou o fato de que a Ucrânia é um país profundamente dividido culturalmente. Historicamente, o povo do sul e do leste está mais orientado à Rússia e o do oeste mais à UE", ressaltou.

"Era possível falar de um tratado de associação, mas deveria ser feito com a Rússia ao mesmo tempo. O erro inicial foi ter dito que seria um tratado de associação com a UE ou uma união aduaneira com a Rússia", acrescentou.

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Embora tenha garantido que "todas as partes cometeram erros", Schröder não condenou a anexação da Crimeia à Rússia, após um referendo que a comunidade internacional considera ilegal.

"A adesão da Crimeia é questionada no âmbito do direito internacional, mas agora é uma realidade. A Crimeia decidiu em referendo que queria ser uma região russa", disse.

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Schröder também relativizou a influência de Moscou sobre os separatistas pró-russos ucranianos.

"A ideia de que bastaria que o presidente russo ou o chefe de governo ou qualquer outra pessoa dissesse basta para que tudo se resolvesse não é realista", comentou.

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Mais de sete milhões de ucranianos no leste do país são convocados neste domingo a decidir sobre a independência das "Repúblicas Populares" autoproclamadas de Donetsk e Lugansk, duas regiões fronteiriças com a Rússia, onde os insurgentes controlam as principais cidades.

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