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Veja como o mundo reage à ameaça da nova variante Ômicron

Descoberta da cepa do coronavírus resultou em novas medidas de proteção para conter o avanço da pandemia

Internacional|Do R7, com AFP e EFE

Mulheres usam máscara enquanto caminham em Londres
Mulheres usam máscara enquanto caminham em Londres Mulheres usam máscara enquanto caminham em Londres

A variante Ômicron do coronavírus, detectada por cientistas da África do Sul na última terça-feira (23), causou uma onda de preocupação em vários países do mundo, já que tem potencial para ser mais transmissível do que a variante Delta. Além disso, ainda não se sabe se as vacinas aplicadas são eficazes contra a nova cepa. 

A ameaça da variante resultou em novas medidas de proteção contra a pandemia, em um momento em que países da Europa enfrentam um crescimento do número de casos de coronavírus. Veja como o mundo reagiu após a descoberta da cepa:

Austrália

O governo da Austrália suspendeu os planos de reabertura das fronteiras para determinados trabalhadores e estudantes, justificando a decisão com a preocupação provocada pela nova variante.

O primeiro-ministro Scott Morrison disse que as fronteiras não serão reabertas em 1º de dezembro como estava planejado e explicou que o adiamento é uma decisão "temporária e necessária". A Austrália detectou até o momento cinco casos da Ômicron.

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França

O secretário de Estado francês para Assuntos Europeus, Clément Beaune, afirmou nesta segunda-feira (29) que as fronteiras internas da União Europeia não serão fechadas apesar da pressão em torno do aparecimento da nova variante.

“Nossa arma é o atestado de vacinação” que, lembrou, já é necessário para ir de um país a outro, e outros dispositivos podem se somar a isso, como um teste feito nas 24 horas anteriores para pessoas não vacinadas que chegam à França de países com alta incidência, como a Alemanha atualmente.

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Em relação às fronteiras externas da UE, Beaune disse que a França está empenhada em um "dispositivo coordenado" com os parceiros do bloco. O país está investigando se alguns casos suspeitos em seu território correspondem à variante.

Suíça

As autoridades de saúde relataram um possível caso da cepa, o primeiro detectado no país, e elevaram para 19 o número de nações e territórios cujos viajantes terão de ficar em quarentena ao entrar no país.

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O caso suspeito é de uma pessoa que voltou da África do Sul há uma semana, disse o Escritório Federal de Saúde Pública em uma curta mensagem em sua conta oficial no Twitter.

Na lista estão África do Sul, Botsuana, Moçambique, Namíbia, Zimbábue, e também países da Europa, como Bélgica, Holanda, República Checa e Dinamarca, além de Austrália, Egito ou Israel. 

Espanha

A Espanha vai impor dez dias de quarentena a todos os viajantes de áreas consideradas de alto risco para a variante Ômicron. 

A medida restritiva se aplica a voos com ou sem escalas com origem em qualquer aeroporto localizado em Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Moçambique, Namíbia, África do Sul e Zimbábue.

Alemanha

A Baviera, estado da Alemanha, pediu nesta segunda-feira (29) a adoção de restrições nacionais e aderiu à recomendação dos especialistas de impor a vacinação obrigatória, dada a grande incidência de casos de Covid-19 e após a confirmação de três casos da variante Ômicron no país.

"As restrições regionais não são suficientes para conter a quarta onda", disse o primeiro-ministro da Baviera, Markus Söder, cujo estado está entre os mais afetados, apesar do fato de a vida pública ter sido praticamente fechada nas últimas semanas.

Söder, líder da União Social Cristã da Baviera (CSU), partido vinculado à União Democrática Cristã (CDU), da chanceler Angela Merkel, exigiu uma reunião urgente entre o governo federal e os "Länder" — estados federados — para adotar nesta semana decisões de âmbito nacional.

"Não podemos esperar pela próxima semana", disse ele, referindo-se à mudança no poder e à posse como chanceler do social-democrata Olaf Scholz, à frente de uma coalizão com Verdes e Liberais.

Filipinas

As autoridades filipinas anunciaram nesta segunda-feira a suspensão da abertura de suas fronteiras sem quarentena aos turistas vacinados contra a Covid-19 devido ao surgimento da nova cepa. 

No domingo, as Filipinas também anunciaram a proibição da entrada de viajantes estrangeiros que nas últimas duas semanas estiveram em sete países africanos e em sete países europeus.

A lista inclui África do Sul, Botsuana, Namíbia, Zimbábue, Lesoto, Essuatíni e Moçambique, no continente africano, e Áustria, República Checa, Hungria, Holanda, Suíça, Bélgica e Itália, na Europa.

Os filipinos que tenham viajado para esses países e cujo acesso ao território nacional já tenha sido aprovado poderão entrar no país, mas deverão manter uma quarentena de 14 dias em um local designado pelas autoridades.

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Reino Unido

O Governo do Reino Unido confirmou no último domingo as primeiras medidas para conter a disseminação da variante, que incluem o uso de máscara, testes PCR na entrada do país e aceleração do reforço da vacina.

O ministro conservador da Saúde, Sajid Javid, disse à mídia que a máscara voltará a ser obrigatória em lojas e transportes públicos a partir da próxima terça-feira.

Funcionários e alunos em idade escolar também serão obrigados a usar proteção facial nas áreas comuns das escolas a partir desta segunda-feira.

Israel

O país foi o primeiro do mundo a fechar completamente suas fronteiras a estrangeiros para evitar a disseminação da variante Ômicron da Covid-19, além de impor quarentena obrigatória a cidadãos israelenses que retornarem de viagem. 

Israel confirmou por enquanto um contágio da Ômicron — uma mulher israelense que voltou na semana passada do Maláui — e tem doze outros suspeitos que esperam para ser verificados, também viajantes da África.

As medidas que estão em vigor por duas semanas enquanto se aguarda o desenvolvimento da nova variante, visam "manter Israel protegido do exterior e aberto internamente", disse o primeiro-ministro Naftali Benet, especificando que apesar de "não ser um passo fácil", é algo "necessário e temporário".

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