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África do Sul questiona fechamento de fronteiras por variante Ômicron

Para o presidente Cyril Ramaphosa, restrições aplicadas a países africanos estão em desacordo com compromissos firmados no G20

Internacional|Do R7, com EFE

Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul
Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, criticou neste domingo (28) a postura adotada por nações europeias e do continente americano que fecharam as fronteiras para países da África após a descoberta da Ômicron, nova variante do coronavírus.

“Estamos profundamente decepcionados com a decisão de vários países de proibir viagens de países do sul da África, incluindo o nosso, após a identificação da variante Ômicron”, disse Ramaphosa.

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Além disso, o presidente destacou que o isolamento do continente africano está em desacordo com o compromisso firmado no G20. “Este é um afastamento claro e completamente injustificado do compromisso que muitos desses países assumiram na reunião dos países do G20, em Roma, no mês passado”, disse.

O ministro da Saúde da África do Sul, Joe Phaahla, criticou na sexta-feira (26) a resposta internacional à detecção da nova variante. Em entrevista coletiva concedida de maneira virtual, o integrante do governo admitiu que o medo e a preocupação são "esperados", mas que "parte da reação é injustificada".

"Eu me refiro aqui, especificamente, à reação dos países da Europa, o Reino Unido e outros", afirmou Phaahla. "Sentimos que é o enfoque incorreto, na direção equivocada, que vai contra as normas aconselhadas pela OMS [Organização Mundial da Saúde]. Achamos que os líderes de alguns países estão encontrando bodes expiatórios para lidar com aquilo que é um problema mundial", completou. 

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