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Vice norte-americano diz que brasileiros são bem-vindos e quer facilitar vistos de viagem 

Obtenção da autorização para entrar nos EUA poderá demorar apenas três dias para os brasileiros

Internacional|Do R7, com Mariana Londres, em Brasília, e Agência Brasil

Os vice-presidentes dos EUA e do Brasil demonstraram um clima de descontração durante a coletiva de imprensa em Brasília, nesta sexta-feira (31)
Os vice-presidentes dos EUA e do Brasil demonstraram um clima de descontração durante a coletiva de imprensa em Brasília, nesta sexta-feira (31)

O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, declarou nesta sexta-feira (31) em sua última etapa de visita ao Brasil, que quer acelerar processo de obtenção de vistos americanos para brasileiros. De acordo com o líder, o tempo exigido para se conseguir o documento poderá passar de 12 semanas — como ocorre atualmente — para dois ou três dias.

— É muito importante que as nações amigas cooperem umas com as outras. Uma maneira para que isso aconteça é estar presente nesses países. Já dobramos o número de vistos disponíveis [para os brasileiros]. Nós queremos que o Brasil venha aos EUA, não apenas para relações comerciais, mas para que nos conheçam, assim como desejamos que americanos vejam o que está acontecendo no Brasil.

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No ano passado, a Embaixada dos Estados Unidos abriu centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (Casv) em Brasília, Belo Horizonte, Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nos centros, são coletados os dados biométricos do solicitante antes do comparecimento a um dos consulados em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Recife e na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília.


Os interessados em obter o visto que tenham menos de 15 anos e mais de 66 não precisam colher impressões digitais, mas devem entregar fotos 5x7 (centímetros). As mudanças nos serviços de concessão de vistos a brasileiros foram negociadas pela presidenta Dilma Rousseff, em abril de 2012, em Washington, nos Estados Unidos.

Dilma Rousseff e Obama


Joe Biden também elogiou, nesta sexta-feira, em Brasília a atuação da presidente Dilma Rousseff, em especial no campo social.

—Tive uma discussão com sua presidente, uma líder que olha com visão de raio laser para as questões mais importantes para o povo brasileiro, que são as mesmas para o povo americano. Agora, entendo porque o presidente Obama acha que ela é uma parceira tão boa, em razão disso estamos esperando a visita de Estado da presidente [em outubro].

O vice-presidente lembrou da admiração do presidente norte-americano, Barack Obama, em relação a Dilma.

— Agora compreendo por que o presidente Obama acha que a presidenta Dilma é uma parceira tão boa. 

Biden ressaltou ainda que é necessário buscar a consolidação das metas definidas entre Estados Unidos e Brasil.

— Palavras só não bastam. Temos de trabalhar muito.

Conselho de Segurança

O vice-presidente também ouviu nesta sexta-feira o apelo do governo brasileiro para que os norte-americanos apoiem a reforma no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). O Brasil defende a ampliação do órgão para incluir um país da América Latina e mais um da África, da Ásia e do Leste Europeu. A atual estrutura do conselho é do final da 2ª Guerra Mundial, nos anos de 1940.

O vice-presidente Michel Temer, que se reuniu com Biden, depois da presidenta Dilma Rousseff, confirmou que o assunto foi abordado na conversa.

— Não deixei de mencionar o interesse do Brasil em ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

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Dos 15 países do Conselho de Segurança, cinco são membros permanentes — Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. Dez são membros rotativos: passam dois anos no conselho e depois são substituídos.

A defesa de uma reforma do órgão faz parte da política externa brasileira. Nos seus discursos, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, argumentam que o formato atual do conselho não reflete o mundo contemporâneo nem as forças políticas.

Porém, a reforma do Conselho de Segurança esbarra em questões de políticas regionais, por isso a dificuldade de negociar um acordo em busca de consenso. Nas Américas, por exemplo, existiria apenas mais uma vaga. A disputa envolve o Brasil, a Argentina e o México, que querem garantir espaço como membro titular do órgão.

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