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Votação na Venezuela é finalizada e apuração das urnas já começou

O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) venezuelano deverá anunciar o vencedor ainda hoje

Internacional|Do R7, com agências internacionais

O sucessor do ex-presidente Hugo Chávez, Nicolás Maduro é o favorito para vencer as eleições presidências na Venezuela
O sucessor do ex-presidente Hugo Chávez, Nicolás Maduro é o favorito para vencer as eleições presidências na Venezuela O sucessor do ex-presidente Hugo Chávez, Nicolás Maduro é o favorito para vencer as eleições presidências na Venezuela

As seções eleitorais na Venezuela, que foram abertas neste domingo (14) às 6h (7h30 de Brasília), começaram a ser fechadas as 18h (19h30 de Brasília), horário oficial para o término da votação no país. Em alguns centros, as urnas deverão permanecer em funcionamento por mais tempo devido às filas de eleitores. O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) venezuelano já começou a organizar a contagam de votos e deverá anunciar o vencedor do pleito até o fim do dia.

"Tivemos um processo eleitoral que se desenrolou com total normalidade, com total tranquilidade", disse a funcionária do conselho eleitoral Sandra Oblitas, em entrevista coletiva minutos antes do fechamento das urnas.

Oblitas destacou que onde há filas as urnas permanecerão abertas até o último eleitor, admitindo que "um número importante de pessoas ainda não exerceu seu voto".

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Além disso, ela disse que o organismo eleitoral já começou a receber a transmissão dos dados dos colégios eleitorais que já fecharam, e pediu calma à espera dos anúncios dos resultados.

"Fazemos um apelo aos comandos, aos atores políticos (...) para esperar esse primeiro boletim em serenidade", afirmou. Espera-se que o CNE ofereça os resultados em cerca de três horas.

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No total, 19 milhões de venezuelanos estavam habilitados a votar neste domingo para eleger entre o 'chavista' Nicolás Maduro e o opositor Henrique Capriles o sucessor de Chávez, que permaneceu 14 anos no poder até ser derrotado por um câncer, em 5 de março passado.

Segurança

Horas antes do encerramento, o chefe do plano militar de apoio às eleições, general Wilmer Barrientos, anunciou um aumento do patrulhamento nas ruas como uma medida "necessária" para seguir garantindo a tranquilidade da votação.

"A partir das 16h locais (17h30 de Brasília) aumentaremos o patrulhamento em todas as cidades. Acho que isso é muito conveniente e necessário para seguir garantindo a tranquilidade nos diferentes setores do país", assegurou Barrientos em mensagem transmitida por televisão.

O chefe do Plano República reiterou que o processo eleitoral, no qual se decide quem será o sucessor do falecido presidente Hugo Chávez, está se desenvolvendo "com toda normalidade" e sem "nenhum incidente" de destaque. Barrientos comunicou apenas problemas causados pelas chuvas nos estados de Mérida, Táchira e Trujillo, assim como algumas "pequenas falhas" no serviço elétrico, que já foram solucionadas.

O general disse ainda que a Procuradoria Geral abriu investigações contra 18 pessoas por diferentes delitos eleitorais, como destruição de material de votação, distúrbios, porte ilegal de armas ou desacato.

Participação popular

Os venezuelanos votaram neste domingo com calma e normalidade para escolher seu novo presidente no meio de uma polêmica entre o chavismo e a oposição pelos números da participação popular.

Para os chavistas, a quantidade de eleitores que está participando do processo está quebrando recordes, o que os oposicionistas negam. O candidato governista, Nicolás Maduro, e o líder da oposição, Henrique Capriles, concordaram no entanto em convocar os venezuelanos a votarem para escolher o presidente que concluirá o mandato iniciado por Hugo Chávez em 10 de janeiro.

Pouco após votar, Maduro disse que oito horas e meia depois da abertura das zonas eleitoras, 11,5 milhões de cidadãos já tinham exercido seu direito ao sufrágio e que a participação popular seria um "recorde". Ao todo, 18,9 milhões de venezuelanos foram convocados a participar destas eleições.

"Hoje estamos aqui, as notícias são muito boas, os senhores sabem, estão se quebrando recordes de participação em todo o país", afirmou Maduro em um colégio de Caracas. O candidato pediu para que os venezuelanos continuassem votando e que não há desculpas para não se participar das eleições.

Maduro afirmou ainda que se tivesse uma "máquina dos sonhos" pediria uma participação popular de 100%. Maduro falou depois que seu chefe de campanha, Jorge Rodríguez, afirmou que até às 11h30 locais (13h de Brasília) oito milhões de pessoas já tinham votado.

A campanha opositora colocou em dúvida o número dado por Rodríguez e assegurou que sete milhões de cidadãos tinham votado até esta hora. O coordenador político estratégico do comando opositor, Ramón Guillermo Aveledo, considerou que Rodríguez estava "dizendo um número de sua própria inspiração" e afirmou que a participação era inferior.

"A estimativa do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) para esse momento é que sete milhões de pessoas tinham votado", disse Aveledo, frisando que este é "é o número verdadeiro" e o usado por sua campanha.

Capriles também se referiu ao assunto após ter votado e acusou Rodríguez de querer "incomodar" com a divulgação de números sobre a participação. Vestido com um jaqueta da seleção venezuelana de futebol de cor branco e seus sapatos da sorte, o opositor pediu que seus seguidores saíssem às ruas para votar.

"Agora vem a avalanche até o fechamento do processo de votação e depois, muito importante, as auditorias cidadãs", disse. 

Até o momento, o CNE não deu números sobre a participação, que em outubro chegou a 80% dos cidadãos. Na Venezuela, o voto não é obrigatório.

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