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Defesa de goleiro Bruno contesta paternidade do filho de Eliza e vai pedir exame de DNA 

Jogador reconheceu criança espontaneamente em 2012; advogados tentam redução de pena

Minas Gerais|Enzo Menezes, do R7 MG

Filho de Eliza Samudio vive com a avó no Matro Grosso do Sul
Filho de Eliza Samudio vive com a avó no Matro Grosso do Sul

E se Bruno Fernandes não for pai do filho de Eliza Samudio? Três meses depois da condenação do goleiro, os advogados de defesa questionam a paternidade de Bruno Samudio e querem tirar a prova com um exame de DNA. Três anos e meio depois do nascimento da criança.

O jogador nunca forneceu material genético para comprovar a relação familiar, garante o advogado de Bruno Lúcio Adolfo da Silva.

— É estranho que nenhum advogado até hoje tenha pedido o exame de DNA. Tem essa hipótese [de que Bruno não seja o pai], que pode ser um boato, mas acho que o correto é investigar. Se o Bruno não for o pai, a vítima teve o comportamento de passá-lo para trás.

Francisco Simim, outro defensor do goleiro, pretende protocolar o pedido nos próximos dias na Vara da Família no Rio de Janeiro, onde corre o processo de paternidade.


— O Bruno nunca negou ser pai da criança, mas também nunca forneceu material genético para comprovar. Por presunção, a Justiça determinou a paternidade. Agora temos a foto da criança, que não tem nada a ver com o Bruno.

Caso não seja o pai de Bruno Samudio de Souza, o goleiro pode ser beneficiado por redução de pena. Condenado a 22 anos e três meses de prisão, Bruno poderia pedir a redução de qualificadoras para o crime de homicídio triplamente qualificado.


Em julho de 2012, Bruno reconheceu espontaneamente ser pai de Bruninho e passou a destinar parte do salário mínimo que ganhava trabalhando na prisão para a criança. A venda do sítio do goleiro também teria rendido cerca de R$ 380 mil para o filho, que tem três anos e vive com a avó no Mato Grosso do Sul.

A advogada da família de Eliza, Maria Lúcia Borges, não retornou os contatos da reportagem para comentar o caso.

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