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Diretor de grupo de quadrilha junina e publicitário são os mortos do acidente no Anel Rodoviário

Engavetamento com ao menos oito veículos aconteceu no bairro Betânia, na região oeste de Belo Horizonte

Minas Gerais|Leandro Vagner e Pablo Nascimento, da Record TV Minas

Diretor de quadrilha e publicitário morreram
Diretor de quadrilha e publicitário morreram Diretor de quadrilha e publicitário morreram

A Polícia Militar Rodoviária de Minas Gerais confirmou a identidade dos dois homens mortos no engavetamento na noite desta sexta-feira (10), no Anel Rodoviário, no bairro Betânia, na região oeste de Belo Horizonte.

De acordo com a corporação, um deles é o sonoplasta Douglas Castilho, então com 50 anos. Castilho também era diretor do grupo de quadrilha junina Pé Rachado. A segunda vítima é o publicitário Paulo Silva, então com 61 anos.

Os sepultamentos das vítimas estão previstos para acontecer na tarde deste sábado (11), no cemitério Parque da Colina, no bairro Nova Cintra, na região oeste da capital mineira.

Douglas Castilho voltava de um trabalho, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, quando aconteceu o acidente. Ele estava em um caminhão que transportava equipamentos de som.

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De acordo com testemunhas, Castilho se deparou com um acidente que havia acontecido pouco antes no local e não conseguiu parar o veículo. Ele acabou atingindo uma caminhonete que ficou destruída e um carro preto, que capotou.

Já Paulo Silva estava em uma caminhonete que ficou destruída. Uma mulher que também estava no veículo teve ferimentos graves e foi internada. Ao todo, ao menos seis pessoas ficaram feridas.

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Grupo Pé Rachado

O grupo Pé Rachado foi criado pela mãe de Castilho há 45 anos com o objetivo de arrecadar recursos para asfaltar uma rua do bairro Santa Mônica, na região da Pampulha. A família e os amigos gostaram tanto do projeto, que decidiram manter a quadrilha. Atualmente, eles participam de eventos juninos na cidade e não tem fins lucrativos.

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Quase 60 pessoas fazem parte do grupo. O empresário Denilson Castilho, de 22 anos, sobrinho de Tuca, conta que o dinheiro arrecadado é destinado à manutenção da quadrilha, compra de roupas, cenários e equipamentos. O grupo participa do tradicional Arraial de Belo Horizonte e já foi premiado em primeiro lugar no campeonato.

"Perdemos a nossa sustentação. O meu tio era o filho primogênito da minha avó e pilar do projeto", lamenta o jovem.

Entenda a dinâmica do acidente, de acordo com informações da PMR:

• Dois carros se envolvem em um acidente, sendo um batendo na traseira do outro. Os próprios motoristas desceram para fazer a sinalização e ligaram para a Via 040, concessionária que administra o trecho;

• Caminhão-reboque da Via 040 chega ao local e começa a sinalizar a pista. Neste momento, um outro caminhão carregado com cerveja, que trafegava pela faixa da esquerda, não consegue parar e atingiu o carro de um laboratório, a traseira do veículo da concessionária e para ao bater e derrubar a barreira do radar de velocidade;

• Em seguida, um outro caminhão que transportava equipamentos de som também não consegue parar a tempo e bate em uma caminhonete - que ficou destruída - e em um carro de passeio - que capotou. O caminhão tombou e parou com as rodas viradas para cima, nas margens do Anel Rodoviário. O sonoplasta Douglas Castilho, então com 50 anos, dirigia o veículo. Ele estava sozinho e morreu na hora. O publicitário Paulo Silva, então com 61 anos, estava na caminhonete e também morreu.

Fotos mostram rastro de destruição após acidente no Anel Rodoviário:

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