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Ministério Público do Trabalho apura contaminação de 14 trabalhadores

Funcionários faziam transporte de carbonato de níquel para a Votorantim Metais

Minas Gerais|Enzo Menezes, do R7

Um dos trabalhadores morreu em decorrência de complicações
Um dos trabalhadores morreu em decorrência de complicações Um dos trabalhadores morreu em decorrência de complicações

A contaminação de 14 trabalhadores que faziam o transbordo de carbonato de níquel para a Votorantim Metais, em Centralina, no Triângulo Mineiro, é alvo de investigação do Ministério Público do Trabalho. O transporte ocorria sob responsabilidade da Votorantim Metais.

Eles entraram em contato com a substância no dia 23 de outubro, ao transferir a carga de um caminhão que se acidentou. Em poucas horas precisaram de atendimento de urgência apresentando graves sintomas de intoxicação. Oito trabalhadores foram internados e um deles morreu com a contaminação.

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Seis empresas foram acionadas na Justiça pelo Ministério Público do Trabalho para garantir assistência aos operários: Votorantim, Pamcary Seguradora, Aqces LoGística, Suatrans Emergência e AGT Transportes.

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Na denúncia recebida pela procuradora do Trabalho Karol Oliveira consta que os funcionários não foram informados sobre a natureza do transporte, não receberam orientações de segurança e sequer tiveram acesso a equipamentos de proteção.

A Justiça concedeu duas liminares a pedido do MPT para garantir que as empresas arquem com os custos de exames e medicamentos, assim como o pagamento de um médico toxologista para acompanhar o caso.

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— Não há médico toxicologista nas UAIs, nem no Hospital de Clínicas de Uberlândia, conforme informado pelo CEREST e Departamento de Vigilância Epidemiológica de Uberlândia. Dada a gravidade dos casos, é imprescindível que um profissional com essa qualificação examine cada trabalhador e produza laudos que elucidem com precisão o quadro de saúde de cada vítima.

Em nota enviada ao R7, a Votorantim Metais disse que "lamenta o acidente e informa que está apurando informações detalhadas sobre a ocorrência. A empresa reitera seu compromisso e disposição para contribuir com as autoridades competentes.

A empresa não respondeu sobre o fornecimento de EPI´s ou orientações quanto à segurança do transporte, assim como a assistência que tem sido prestada aos funcionários atingidos pelo carbonato de níquel em pó.

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