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Polícia lança bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes na Pampulha

O primeiro confronto registrado na capital mineira começou na avenida Américo Vespúcio

Minas Gerais|Felipe Rezende, do R7 MG

Manifestantes denunciam que policiais em helicópteros ajudam a jogar bombas
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Explosão gerou correria entre manifestantes; PM ainda não divulgou de quem partiu a ordem
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Manifestantes se protegem do gás com panos e vinagre
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O protesto que reúne cerca de 20 mil pessoas e seguia de forma pacífica pelas ruas de Belo Horizonte teve seu primeiro confronto entre a Polícia Militar e os manifestantes no fim da tarde desta segunda-feira (17). Na avenida Antônio Carlos, na região da Pampulha, bombas de gás lacrimogêneo foram atiradas pelos militares.

O grupo, que saiu da praça Sete, no centro da capital mineira, e seguia em direção à avenida Antônio Carlos, que dá acesso ao Mineirão, tentou furar o cerco da polícia, que revidou atirando as bombas. Nas redes sociais, quem estava no local afirmou que os policiais usaram helicópteros para jogar os artefatos.

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Houve apreensão e correria entre os manifestantes, que se refugiaram em ruas paralelas à avenida. Algumas pessoas que participavam da manifestação atiraram pedras contra os policiais.

O protesto começou por voltar das 13h30. Jovens chegaram a deitar no encontro das avenidas Afonso Pena e Amazonas para impedir a passagem dos veículos. Em seguida, foram em passeata do Complexo da Lagoinha até a avenida Antônio Carlos.


Moradores das áreas no entorno do trajeto da marcha e estudantes da UFMG que estavam no campus e ajudaram a "engrossar" o movimento, que começou com cerca de 12 mil pessoas na praça Sete.

A área de exclusão exigida pela Fifa, em um raio de 2 km em torno do Gigante da Pampulha, é monitorada pela Polícia Militar, que conta com o Batalhão de Choque para impedir a entrada dos manifestantes. Cerca de 1.000 militares do Exército estão na região, mas só podem ser acionados por ordem da Presidência da República.

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