Servidores municipais decidem manter greve que já dura 15 dias em BH
Nova assembleia da categoria será na próxima segunda-feira
Minas Gerais|Felipe Rezende, do R7 MG
Os servidores municipais de Belo Horizonte decidiram nesta terça-feira (14) manter a greve que já dura 15 dias. Depois de se reunirem para uma assembleia na Praça da Estação, os grevistas seguiram em manifestação até a Praça Sete, no centro da capital. De lá, eles vão em passeata até a porta da sede da prefeitura.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), não houve nova proposta do governo. A categoria pede reajuste salarial de 22%, aumento do vale-alimentação de R$ 15 para R$ 25 e melhores condições de trabalho, como unificação e progressão nas carreiras e implantação de políticas de saúde e lazer para os servidores municipais.
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A PBH ofereceu 6,2% de reajuste a partir de dezembro de 2013, com incidência no 13º salário. Uma nova assembleia vai decidir os rumos da greve na próxima segunda-feira (20).
Segundo a BHTrans, os manifestantes seguem pela avenida Afonso Pena, no sentido Mangabeiras. Eles obedecem a determinação do TJMG e ocupam apenas uma faixa da via.
Manhã de protestos
A manhã foi marcada por outras manifestações em Belo Horizonte. Trabalhadores rurais sem-terra e movimentos sociais saíram em passeata pelas ruas do centro da cidade para pedir a condenação de Adriano Chafik, acusado pelo que ficou conhecido como massacre de Felisburgo. Ele é apontado como o mandante do ataque que matou cinco integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) e feriu outros 15 no acampamento "Terra Prometida".
Além disso, trabalhadores do setor petroleito, centrais sindicais e outros movimentos sociais se concentraram na Praça Milton Campos para protestar contra os leilões de concessão do petróleo.