Até em razão da mão de obra bem mais barata e da ausência de tantas regulações e entraves, a construção da infraestrutura chinesa avança a passa a passos bem mais ligeiros que o resto do mundo.
Sem contar a grana alta que eles arrecadam com o capitalismo de estado. Mas isso é só uma contextualização.
Quando vi pela primeira vez a estação de energia solar em formato de Panda achei incrível.
Além de ser uma criatividade ímpar, a estação no Norte da China nos mostra que o investimento em energia limpa é urgente. Lembre-se que os chineses são os campeões de poluição, uma vez que são os que mais fabricam coisas.
A energia solar significa, em 25 anos, a redução da queima de UM milhão de toneladas de carvão.
É o que estamos aqui no Brasil. Como está chovendo pouco no sudeste e no centro-oeste, precisamos trazer a energia gerada no norte em hidrelétricas e parques eólicos.
Só que faltam linhas de transmissão. Falta investir mais nisso para que a eletricidade gerada na parte de cima do Brasil seja mandada para baixo (sim, se transporta energia).
Por isso as termoelétricas, movidas a carvão, voltaram a funcionar para espantar o fantasma do apagão.
Que este exemplo chinês nos incentive a começar a tratar infraestrutura e meio ambiente de forma mais séria e responsável. Com planejamento para que depois não sobrem justificativas e falte ação.