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Bolsonaro sai na frente na disputa por alianças e na batalha midiática

Impacto de anúncio do apoio dos governadores do Sudeste gera clima de "já ganhou". Desafio é virar 8 milhões de votos

Christina Lemos|Do R7

Apoio de Zema a Bolsonaro: aposta na reversão da vitória de Lula em Minas, no primeiro turno
Apoio de Zema a Bolsonaro: aposta na reversão da vitória de Lula em Minas, no primeiro turno Apoio de Zema a Bolsonaro: aposta na reversão da vitória de Lula em Minas, no primeiro turno

No segundo dia após a votação de primeiro turno, a declaração de apoio dos três governadores dos estados mais populosos do país teve impacto imediato na percepção das chances de vitória do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, do PL. Repercute na mídia eletrônica e nas redes sociais a diferença entre o peso dos apoiadores do presidente e aqueles declarados ao petista. 

As manifestações de Romeu Zema, de Minas Gerais, Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, e também de Rodrigo Garcia, candidato derrotado ao governo de São Paulo, são comparadas ao apoio reticente de Ciro Gomes ao petista. O candidato derrotado do PDT é tido no núcleo da campanha de Lula como um dos responsáveis pela migração de votos que levou Bolsonaro ao segundo turno com mais votos do que o previsto. 

A campanha de Bolsonaro está ciente, no entanto, de que a transferência de votos dos recém-eleitos não é automática, e do desafio de reverter 8 milhões de votos em favor do atual presidente no correr das próximas três semanas e meia. Para isso, está fazendo uma convocação de todos os aliados eleitos e também dos que eventualmente tenham perdido as eleições para um mutirão na busca de eleitores faltosos e dos que optaram pelo voto branco ou nulo. A ordem é controlar o clima de "já ganhou", sem frustrar o entusiasmo da militância.

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