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Sai Huck, entra Pacheco e terceira via eleitoral ainda patina

Busca por alternativa política para 2022 esbarra em demora do PSDB e falta de nome conhecido nacionalmente, para enfrentar polarização entre Bolsonaro e Lula.

Christina Lemos|Do R7

O presidente do senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG): perfil de político moderado e independente agrada setores empresariais.


Foto: Pedro França/Agência Senado
O presidente do senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG): perfil de político moderado e independente agrada setores empresariais. Foto: Pedro França/Agência Senado O presidente do senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG): perfil de político moderado e independente agrada setores empresariais. Foto: Pedro França/Agência Senado

A decisão do apresentador de televisão, Luciano Huck, de manter-se fora da disputa eleitoral de 2022, retira do cenário político o potencial concorrente mais popular entre os futuros postulantes ao Planalto. O movimento estimulou a procura por novos nomes, entre eles o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do Democratas de Minas Gerais, para a tarefa de oferecer uma alternativa à polarização eleitoral entre Bolsonaro e Lula. Mas a busca pela terceira via enfrenta problemas, como a falta de um nome com capaz de conquistar a atenção do eleitorado nacional.

A reunião em Brasília, nesta quarta-feira, em torno de Rodrigo Pacheco, sinaliza para a busca de um perfil moderado e relativamente novo no cenário político – portanto, imune a rótulos políticos. O democrata agradou setores da sociedade, inclusive empresariais, ao sinalizar certa independência com relação ao Planalto. A imagem sóbria e discreta também conta pontos a favor do senador, que, no entanto, teria imenso desafio: tornar-se popular no intervalo de pouco mais de um ano para a disputa.

No PSDB, a difícil costura interna retarda a escolha do futuro indicado e já aponta para as dificuldades do principal postulante: o governador de São Paulo, João Doria. Os tucanos estão diante de mais uma disputa fratricida, que certamente deixará sequelas, entre alas comandadas por velhos e novos caciques em torno dos nomes de Tasso Jereissati, Eduardo Leite e Artur Virgílio Neto.

A lista de pré-candidatos, no entanto, vai diminuindo, com o encolhimento de nomes cogitados há dois meses, quando chegou a ser lançado o manifesto do grupo. Perderam densidade eleitoral atores como Sérgio Moro, Henrique Mandetta e João Amoedo. A desistência do próprio Luciano Huck, que apurou apenas 4% das intenções de voto no cenário atual, indica a inconsistência do projeto de terceira via eleitoral.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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