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Acrílico no bumbum: nova vítima diz que foi ameaçada e procurou polícia

Três pessoas registraram queixa contra Cecília Tavares, após caso de Vânia Prisco

Rio de Janeiro|Do R7

Nova vítima diz que foi ameaçada e procurou a polícia
Nova vítima diz que foi ameaçada e procurou a polícia

Após denúncia da jovem Vânia Prisco, que passou por 39 cirurgias depois de utilizar acrílico para modelar o bumbum, mais pessoas denunciaram a falsa médica que realiza o procedimento. As vítimas ficaram com deformações no corpo.

A clínica de Cecília Tavares da Silva Costa fica em Anchieta, na Baixada Fluminense. Uma das vítimas disse que, em setembro de 2011, resolveu modelar o bumbum com o mesmo produto utilizado por Vânia. Ela disse que foi uma amiga que indicou o local.

— Foi uma amiga que me indicou, que fez o procedimento, e a princípio não deu problema nenhum. Depois que começaram a surgir os problemas.

Segundo a vítima, tudo levava a crer que a clínica era um lugar confiável. Na primeira consulta, a paciente foi informada de que estava acima do peso e que precisava, então, fazer uma dieta para depois começar o tratamento de preenchimento do bumbum.


Com isso, ela recebeu alguns medicamentos da suposta médica e percebeu que os rótulos estavam cortados e que não traziam informações sobre o produto. A médica apenas informou que o conteúdo dos potes era o mesmo e que ela dividia em vidros separados para todos os pacientes.

Após tomar a medicação, ela começou a sofrer com dores e inchaços e a ficar com roxos pelo corpo. Então, ela teria pedido um creme para melhorar a situação. No entanto, mais uma vez, algo era omitido. Ela percebeu que a receita que recebeu tinha data e indicação, mas não havia carimbo. A falsa médica, então, disse que ela havia esquecido o objeto no Exército, onde trabalhava.


Desesperada, ela procurou outros médicos. Foi quando descobriu que Cecília não era médica. Em março deste ano, ela decidiu entrar com uma ação civil contra a falsa médica e foi ameaçada.

— Um dos médicos que eu procurei ligou para a clínica, se identificou. Ele trabalha no Conselho Regional de Medicina e descobriu que ela não era médica, não era enfermeira, não era nada. Aí ela chegou a ameaçar a minha família, ela foi na minha casa e avisou a minha mãe que se eu a colocasse na justiça, eu (vítima) ia ter muito problema.


Depois de ter visto a situação de Vânia em uma reportagem da Rede Record, a administradora criou coragem e registrou a ocorrência. Ela espera que a atitude que tomou incentive outras vítimas da mesma falsa médica a denunciá-la.

— Espero que todo mundo, depois da matéria da Record, como eu, denuncie. Porque quanto mais pessoas denunciarem, fica mais comprovado e evidente o que ela fez.

O Delegado Jorge Farid, da Delegacia de Ricardo de Albuquerque (31ª DP), disse que mais dois registros já foram feitos contra a falsa médica e que as vítimas foram encaminhadas para exames. A polícia investiga o registro da suspeita e afirmou que aguarda o depoimento dela.

Vítima de falsa médica passou por 39 cirurgias 

A jovem Vânia Prisco, de 29 anos, internada desde o início do mês de junho em um hospital particular de São Cristóvão, zona norte do Rio, chegou a correr risco de morte nos dois primeiros meses de internação, quando teve uma infecção após reação a procedimento estético.

Ela aplicou acrílico para aumentar o glúteo e teve uma reação 20 dias depois. O procedimento também foi feito pela falsa médica Cecília Tavares da Silva Costa. Vânia já passou por ao menos 39 cirurgias e gastou R$ 50 mil com anestesistas.

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