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Caso Jandira: Disque-Denúncia divulga fotos de novos suspeitos de envolvimento em morte

Jadir Silva e Débora Dias teriam ajudado no transporte da vítima

Rio de Janeiro|Do R7

Jadir Messias da Silva e Débora Dias Ferreira atuavam juntos em quadrilha de abortos da zona oeste do Rio
Jadir Messias da Silva e Débora Dias Ferreira atuavam juntos em quadrilha de abortos da zona oeste do Rio Jadir Messias da Silva e Débora Dias Ferreira atuavam juntos em quadrilha de abortos da zona oeste do Rio (asouza)

O Disque-Denúncia divulgou nesta quarta-feira (8) o cartaz de dois suspeitos que são procurados por envolvimento na morte de Jandira Magdalena dos Santos Cruz, morta após procurar uma clínica de aborto em Campo Grande, zona oeste do Rio. Os procurados são Jadir Messias da Silva e Débora Dias Ferreira, que tiveram prisão preventiva decretada no último dia 17.

Segundo o Disque-Denúncia, os dois são réus em um processo de março de 2013, pelo qual respondem por homicídio qualificado, aborto e formação de quadrilha. Segundo a denúncia oferecida pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio), Jadir atuaria como motorista na quadrilha, junto com Débora, que é sobrinha de Rosemere Aparecida Ferreira, técnica de enfermagem que teria participado do aborto de Jandira e está detida desde o dia 11 de setembro.

A Polícia Civil chegou a ouvir Débora como testemunha durante as investigações, mas foi liberada. Agora ela é considerada foragida junto com Jandir. Carlos Augusto Graça de Oliveira também é procurado pela polícia. Ele é apontado como o falso médico que teria realizado o aborto na vítima. Carlos chegou a se entregar na última quarta-feira (1º), mas não pode ficar preso em virtude da lei eleitoral, que impede cumprimento de mandados de prisão cinco dias antes das eleições.

Quem tiver informações sobre os suspeitos devem entrar em contato com o Disque-Denúncia pelo 2253-1177. A recompensa é de R$ 1.000 e o anonimato do denunciante é garantido.

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Liberdade coletiva negada

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou pedido de liberdade a outros dois suspeitos de envolvimento na morte de Jandira. O corpo de Jandira, encontrado carbonizado em 27 de agosto, foi enterrado após exame de DNA comprovar a identidade. Jandira foi levada a uma clínica clandestina de aborto. A morte teria se dado durante o procedimento.

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Dois dos suspeitos, que teriam alugado a casa onde ocorreu o aborto, entraram com pedido de habeas corpus, que foi negado pelo desembargador Luiz Zveiter, da 1ª Câmara Criminal do TJ-RJ.

Mônica Gomes Teixeira e Marcelo Eduardo de Medeiros são suspeitos dos crimes de aborto, homicídio qualificado, quadrilha e ocultação de cadáver. Esta é a segunda vez que o TJ-RJ nega habeas corpus aos acusados. Outros dois suspeitos também estão presos por envolvimento na morte de Jandira.

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A decisão baseia-se na investigação da polícia que aponta Medeiros como a pessoa que alugava o imóvel para a realização dos abortos, local para onde foi levada Jandyra, tendo pleno conhecimento disso. Já Mônica, companheira de Marcelo, participava da quadrilha como recepcionista da clínica clandestina.

“Ao contrário do que alega a defesa, o inquérito policial não se limita à elucidação do crime de aborto, mas, principalmente, ao de homicídio qualificado, delito este considerado hediondo, praticada contra uma de suas clientes, que teria se submetido a procedimento de aborto, bem como o de associação criminosa. Além disso, resta clara a imprescindibilidade da segregação cautelar para resguardar as investigações, eis que deve ser preservada a integridade das testemunhas e colheita de provas”, afirmou, em seu voto, o desembargador–relator .

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