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Deputados assinam moção de agradecimento à ação de PMs em protestos na terça

Texi foi escrito pelo presidente da Alerj, Jorge Picciani, e assinado por alguns deputados

Rio de Janeiro|Do R7

PMs fizeram ação para reprimir protestos em frente à Alerj
PMs fizeram ação para reprimir protestos em frente à Alerj PMs fizeram ação para reprimir protestos em frente à Alerj

O Presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Jorge Picciani, e mais outros deputados assinaram uma moção de agradecimento à ação da PM, Corpo de Bombeiros e Segurança Nacional durante a manifestação, nesta terça-feira (6), no centro do Rio.

Segundo o texto, a ação foi da “forma que a lei determina, com materiais não letais, em conformidade com o princípio do uso proporcional da força”. Entretanto, manifestantes relatam uso excessivo de força e truculência da polícia que usou bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha.

O documento relata ainda que, entre servidores públicos que protestavam pacificamente, havia um grupo de infiltrados que deixou um “rastro de destruição”. Devido a isso, de acordo com a moção, “não fosse a ação diligente dos bombeiros, comprometidos com a sua missão, com o auxílio da Segurança da Casa, uma tragédia de grandes proporções poderia ter ocorrido no Palácio Tiradentes, onde começou um princípio de incêndio”.

Por fim, o autor do texto, Picciani, relembra que, apesar da crise, os agentes cumpriram co o seu dever.

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“Esses policiais militares, bombeiros e agentes da Força Nacional de Segurança são também servidores públicos que, embora estejam sofrendo na pele, não perderam seu senso de dever. Por isso, merecem o nosso respeito, aplausos e agradecimento”.

A primeira votação dos projetos do pacote de austeridade do governador Pezão, na terça, foi marcada por protestos e confusão. Do lado de fora da Alerj, servidores e policiais entraram em confronto durante as manifestações. O entorno da Casa Legislativa se transformou numa praça de guerra, com policiais lançando bombas e manifestantes, fogos de artifício. PMs usaram as janelas igreja de São José para atacar manifestantes. Os servidores fizeram barricadas e atearam fogo em entulhos e pedaços de madeira no meio da rua. Segundo a Alerj, cerca de 30 pessoas foram atendidas no ambulatório da Casa. A maioria teria passado mal por causa do forte cheiro de gás lacrimogêneo e do spray de pimenta.

Nesta quarta, o comandante da PM se encontrou com o Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, que desaprovou a atitude dos agentes, para pedir desculpas pela invasão de policiais do Batalhão de Choque à igreja de São José.

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