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DH inicia reconstituição da morte de Eduardo no Alemão; ação será dividida em etapas

Reprodução simulada ocorre simultaneamente com a de Elizabeth e do PM Uanderson

Rio de Janeiro|Do R7

Agentes da DH chegaram ao complexo por volta das 11h
Agentes da DH chegaram ao complexo por volta das 11h Agentes da DH chegaram ao complexo por volta das 11h

A reprodução simulada da morte do menino Eduardo de Jesus Ferreira será realizada em etapas nesta sexta-feira (17) no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Segundo o relações públicas da PM, coronel Marcelo Corbage, a primeira parte ocorrerá em 2 horas, quando as testemunhas serão ouvidas e a DH vai fazer uma perícia no local. Corbage afirmou que os dois policiais militares suspeitos de envolvimento estão na comunidade para serem ouvidos. Eles vão participar da reconstituição.

De acordo com o delegado Rivaldo Barbosas, chefe da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, a ação conta com 120 policiais, oito delegado, dez peritos e outros agentes que vão auxiliar nos trabalho da especializada. Segundo ele, o número é devido à grande quantidade de trabalho.

A reconstituição do crime contará com a participação de policiais militares que estavam no momento da morte e da família de Eduardo. Simultaneamente, será realizada a reconstituição das mortes de Elizabeth Alves de Moura Franciscoe do capitão Uanderson Manoel da Silva, comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Nova Brasília. Ao menos 22 PMs foram convocados para participar das três reproduções simuladas.

De acordo com a polícia, a intenção é recriar o ambiente do momento em que Eduardo foi assassinado. O menino de dez anos foi morto com um tiro no cabeça no dia 2 de abril.

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Segundo o defensor público do caso, Fábio Amado, a família de Eduardo também vai participar da reprodução. Segundo Amado, o depoimento do PM suspeito de ter efetuado o disparo contra o menino apresenta muitas contradições.

Na quarta-feira (15), a mãe do garoto afirmou que vai processar o líder do AfroReggae, José Júnior, por causa de um texto, divulgado em rede social. Nele, o presidente da ONG diz que Eduardo "era bandido". Ele foi morto com um tiro na cabeça enquanto brincava na porta de casa.

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Júnior afirmou na quinta (16) que houve uma “distorção” na mensagem que ele escreveu no Facebook após a morte de Eduardo. O texto divulgado por ele na noite de domingo (12) informava que “esse menino segundo informações era bandido. Provavelmente se fosse bandido poderia ter matado um policial se tivesse oportunidade”.

Na segunda-feira (13), o governador Luiz Fernando Pezão admitiu que a polícia errou na ação em que a criança foi morta.

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Relembre os casos

O menino Eduardo de Jesus Ferreira foi baleado quando estava sentando na porta de casa mexendo no celular, no dia 2 de abril, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio

Elizabeth Alves, de 41 anos, morreu um dia antes de Eduardo, quando estava dentro de casa, também no Alemão, e foi atingida no pescoço por uma bala perdida.

O comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Nova Brasília, Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos,morreu em setembro do ano passado após ser atingido por um tiro no tórax durante um confronto com suspeitos de tráfico de drogas no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio.

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