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Juiz manda prender mulher de Sérgio Cabral; ex-governador do Rio e Adriana Ancelmo são denunciados e viram réus

Casal foi denunciado pelo MPF na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no RJ

Rio de Janeiro|Do R7

Adriana e Cabral compraram centenas de joias sem nota fiscal
Adriana e Cabral compraram centenas de joias sem nota fiscal Adriana e Cabral compraram centenas de joias sem nota fiscal

A Justiça Federal no Rio de Janeiro mandou prender, na tarde desta terça-feira (4), a mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. A prisão preventiva da advogada Adriana Ancelmo foi decretada pelo juiz Marcelo da Costa Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que aceitou denúncia contra ela e Cabral. Com isso, eles se tornam réus em processo de lavagem de dinheiro, corrupção de organização criminosa.

O magistrado também determinou novo mandado de busca e apreensão na casa Ancelmo. Por volta das 16h, agentes da Polícia Federal já se encontravam na residência do casal, no Leblon, zona sul carioca.

O juiz cita no despacho que, segundo o MPF, o aprofundamento das investigações revelou que Ancelmo "ocuparia posição central na organização criminosa capitaneada por seu marido, Sérgio Cabral".

Ainda de acordo com as investigações, a mulher de Cabral seria "uma das principais responsáveis por ocultar recursos recebidos indevidamente por seu marido, valendo-se para tal de seu escritório de advocacia, bem como que teria adquirido ilegalmente verdadeira fortuna em joias de altíssimo valor".

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O juiz afirma, com base nas investigações do MPF, que a participação criminosa de Ancelmo se dava após a prática de atos de corrupção de Cabral e de outros acusados. Segundo Bretas, "Ancelmo estaria usando sua condição de advogada e a estrutura de seu escritório de advocacia para propiciar o recebimento de valores espúrios pela organização criminosa descrita pelos investigadores".

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Ela é suspeita de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro de supostas propinas pagas por empreiteiras a Sérgio Cabral em obras no Estado. O MPF (Ministério Público Federal) investiga compra, em dinheiro vivo, de joias pelo casal.

O ex-governador está preso desde 17 de novembro, por determinação do mesmo juiz federal que mandou prender Adriana Ancelmo. Na ocasião, o MPF já havia pedido a prisão de Ancelmo, mas ela havia sido negada.

O desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro tem documentos que indicam que o casal adquiriu mais de 400 joias de uma única grife sem nota fiscal. A soma desses bens chega a R$ 5,7 milhões. As aquisições foram feitas em dinheiro vivo.

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