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Justiça do Rio manda soltar empresário suspeito de agredir ex-noiva em festa 

Decisão dos três desembargadores para soltura de Hermida foi unânime 

Rio de Janeiro|Do R7

Rafael também responde um processo por agressão as cadelas da ex-namorada
Rafael também responde um processo por agressão as cadelas da ex-namorada Rafael também responde um processo por agressão as cadelas da ex-namorada

A Justiça do Rio concedeu, nesta quarta-feira (29), um habeas corpus para o empresário Rafael Hermida deixar o Complexo Penitenciário de Gericinó em Bangu, zona oeste do Rio. Segundo o TJRJ, a decisão dos três desembargadores, da 8ª Câmara Criminal, para a soltura de Rafael foi unânime. Ainda não há informação de quando o empresário deixará a prisão.

"Vou ter que parar minha vida de novo por medo dele", diz ex de empresário suspeito de agressão.

Rafael Hermida, de 34 anos, é suspeito de agredir a ex-noiva, Carolina Mandin, em uma festa na Gávea, zona sul do Rio. Ele foi preso por policiais da Delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP) na tarde da última quinta-feira (23). Contra ele foi cumprido um mandado de prisão preventiva por lesão corporal com base na lei Maria da Penha. O empresário estava foragido há duas semanas.

Segundo os agentes, Rafael foi capturado na casa de um amigo, na rua Pedro Bolato, no Jardim Oceânico, zona oeste do Rio. No dia 6 de julho, Rafael teve a prisão decretada pela juíza Maria Daniella de Castro, do 1° Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

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Entenda o caso

A produtora Carolina Mandin registou queixa contra o empresário Rafael Hermida no sábado (13), na delegacia da Gávea (15ª), zona sul do Rio. De acordo com Carolina, o empresário deu socos e pontapés nela durante uma festa no Jockey Club. Rafael Hermida foi indiciado por lesão corporal.

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Rafael já está sendo processado por maus-tratos contra duas cadelas de Carolina, Gucci e Victoria, mas não compareceu às duas audiências marcadas no Juizado Criminal da Barra, na zona oeste.

Empresário alega “legítima defesa”

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De acordo com o advogado Vicente Donnici, que defende Hermida no caso, a confusão teria começado após Carolina ter “partido para cima” ao vê-lo com uma outra mulher no evento.

— A Carolina, visivelmente embriagada, parece ter se incomodado e foi para cima dele com arranhões e tapas. Rafael inclusive tem marcas dos arranhões que sofreu.

Segundo Donnici, Hermida teria empurrado a jovem para se defender dos tapas que ela estava dando nele e alegou “legítima defesa”.

— Para interromper, ele a empurrou e ela caiu no chão e se cortou. Ele não sabe com que ela se cortou, se foi ele que ocasionou isso, mas no dia seguinte ele ligou para ela, que disse: “Depois que você me empurrou eu bati no chão e cortei o supercílio”. Foi legítima defesa.

De acordo com o advogado, ao menos duas pessoas que conhecem Hermida e Ninna estavam na festa e testemunharam a briga e devem prestar depoimentos à delegacia da Gávea (15ª DP), onde a vítima abriu um boletim de ocorrência.

Ninna esteve no IML (Instituto Médico Legal) onde foi submetida a um exame de corpo de delito. Os dois envolvidos devem prestar depoimento na delegacia que investiga o caso. Segundo a Polícia Civil, imagens das câmeras de segurança foram pedidas e seguranças e funcionários que trabalharam no evento foram intimados a depor.

Agressão de animais

Rafael Hermida já foi processado por Ninna após ser flagrado agredindo as cadelas da jovem. Ela desconfiou do comportamento das cadelinhas Gucci e Victória, e colocou uma câmera escondida que registrou toda a agressão sofrida pelos bichinhos.

O vídeo foi assistido mais de 250 mil vezes na época que foi divulgado, em fevereiro deste ano. Segundo informações da Agência Estado, Hermida não apareceu nas duas audiências marcadas no Juizado Criminal.

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