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PGR pede liberdade para ex-secretário de Saúde do Rio

Para o órgão, a investigação do MP-RJ contra Edmar Santos apura os mesmos fatos que a Operação Placebo na esfera federal

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV e Agência Estado

Edmar Santos foi preso em investigação do MP-RJ
Edmar Santos foi preso em investigação do MP-RJ Edmar Santos foi preso em investigação do MP-RJ

A PGR (Procuradoria Geral da República) entrou com um pedido de liberdade, nesta segunda-feira (13), para o ex-secretário Estadual de Saúde do Rio, Edmar Santos, investigado por desvio de verbas no combate à covid-19, no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Para o órgão, a investigação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) contra Santos, que teve origem na ação Mercadores do Caos, apura os mesmos fatos que a Operação Placebo- responsável por cumprir mandados de busca e apreensão contra o governador Wilson Witzel -na esfera federal.

A Procuradoria pede que os inquéritos e ações penais relacionados à operação do MP-RJ sejam deslocados para o STJ e que seja declarada a incompetência da Justiça Estadual para conduzir o caso.

Edmar Santos foi preso na última sexta-feira (10) em casa, na zona sul do Rio. Entre as justificativas está a possível interferência política no recolhimento de provas. Durante a ação, os promotores apreenderam cerca de R$ 8,5 milhões - parte do dinheiro estava em moedas estrangeiras. 

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Em nota, a PGR afirmou que foram iniciadas tratativas com o MP-RJ para o compartilhamento de provas relativas aos possíveis desvios nas Secretaria de Saúde do Estado do Rio, evitando prejuízos às investigações e respeitando cada ente. 

Procurado, o MP-RJ ainda não se manifestou.

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Investigação contra Edmar Santos

Edmar Santos está preso preventivamente por suspeitas de corrupção nas verbas direcionadas ao combate da pandemia do novo coronavírus no Estado, especialmente na compra de insumos e medicamentos e na montagem dos hospitais de campanha.

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Dois endereços do ex-secretário do governo Witzel foram alvo de mandados de busca e apreensão - em Itaipava, na Região Serrana, e em Botafogo, na zona sul do Rio - nesta fase da Operação Mercadores do Caos.

Entre os motivos que levaram à Justiça decretar a prisão preventiva do ex-secretário está a possibilidade de interferência na colheita de provas devido ao "poder político" de Edmar Santos.

Durante as investigações, os promotores tiveram acessos a áudios em que Santos sugeriu ao ex-subsecretário Gabriell Neves, que também está preso, a criação de uma "lista secreta" para mapeamento de endereços de fornecedores, o que reforça indícios de corrupção na área da Saúde.

Edmar Santos, que é tenente-coronel da Polícia Militar, foi levado à unidade prisional da corporação em Niterói, na Região Metropolitana.

De acordo com o porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, Santos pode responder pela conduta em um procedimento interno, com risco de ser expulso da instituição.

A defesa do ex-secretário ainda não se manifestou sobre o caso.

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