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PM do Rio expulsa 4 policiais suspeitos de estupro coletivo na zona norte

Os agentes respondem pelo estupro a três jovens do Jacarezinho, sendo uma menor de idade

Rio de Janeiro|Do R7

Um dos policiais escondeu o rosto ao chegar a delegacia para depor
Um dos policiais escondeu o rosto ao chegar a delegacia para depor Um dos policiais escondeu o rosto ao chegar a delegacia para depor

A Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou neste domingo (31) a expulsão da corporação de quatro policiais militares suspeitos de estuprar duas mulheres e uma adolescente na comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio. São eles os soldados Gabriel Machado Mantuano, Renato Ferreira Leite, Anderson Farias da Silva e Wellington de Cássio Costa da Fonseca.

Todos pertenciam ao Batalhão do Méier (2º BPM) e trabalhavam na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Jacarezinho. Segundo as investigações, o crime aconteceu em 5 de agosto. A exclusão acontece mesmo antes da eventual condenação pela Justiça. Os quatro vão responder por estupro, abuso de poder e roubo.

“A conduta grave desses policiais militares, em desacordo com os ensinamentos recebidos durante a formação, atentou contra o sentimento de dever e decoro da classe. A ocorrência deste crime, por agentes garantidores da lei, é inadmissível”, disse a Polícia Militar, em nota.

O policial Renato Ferreira Leite, um dos acusados, negou em depoimento no dia 21 de agosto ter tido relações sexuais com as jovens, mas alegou ter visto outros dois acusados, Gabriel Machado Mantuano e Anderson Farias da Silva, praticar sexo com as vítimas.

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Leite disse, ainda, que não entrou no barraco onde teria acontecido o ato sexual e que acredita ter sido denunciado por estar junto dos colegas.

Os depoimentos dos policiais Gabriel Mantuano e Anderson da Silva foram similares. Os policiais negaram as acusações, mas confirmaram presença no local no dia do crime. Mantuano relatou que a equipe dele foi recebida a pedradas no local e revistou algumas pessoas, mas nenhuma mulher.

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Em depoimento, Anderson da Silva ressaltou que viu um casal praticando sexo no local, mas não relatou detalhes. O PM acredita que a denúncia contra ele tenha sido retaliação dos traficantes da comunidade do Jacarezinho. A juíza Ana Paula Monte Pena Figueiredo Barros manteve a prisão preventiva dos réus.

Assista ao vídeo:

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