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Polícia confirma que dançarino morreu por perfuração no tórax

Investigação seguiu por todo o dia e familiares foram ouvidos

Rio de Janeiro|Do R7

A Polícia Civil confirmou, no fim da tarde desta quarta-feira (23), que o jovem Douglas Rafael da Silva Pereira, morreu por causa de uma "hemorragia interna decorrente de laceração pulmonar, proveniente de ferimento transfixante do tórax". A constatação veio após exames preliminares no IML (Instituto Médico Legal).

A versão inicial sobre a morte do dançarino, conhecido como DG, dava conta de morte por queda. Ele teria caído de um muro na comunidade Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, zona sul do Rio. Familiares e amigos, porém, desde o início negavam a hipótese. A mãe do menino foi ouvida na tarde desta quarta-feira.

Revoltados com a morte do rapaz, moradores do Pavão-Pavãozinho realizaram um protesto nas ruas próximas a comunidade na noite de terça-feira (22). Segundo assessoria da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), o tumulto teve início após retirada do corpo do jovem da comunidade e fechou ruas do bairro. O policiamento no local foi reforçado e conta com a presença do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e o Batalhão de Choque no interior da favela.

Testemunhas afirmam que o dançarino foi morto por policiais militares, informação negada pela PM. Duas pessoas também teriam morrido baleadas em uma troca de tiros durante manifestação, mas até as 10h40 desta quarta (23), não havia confirmação das mortes. As vítimas teriam 27 e 12 anos, sendo uma delas, deficiente mental.

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Por telefone, a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde informou que um homem branco, aparentando 30 anos, deu entrada no Hospital Miguel Couto, no Leblon, já morto com um tiro na cabeça, mas não informou a identidade da vítima. Mais tarde, a vítima foi identificada como Edilson da Silva dos Santos, de 27 anos. O corpo está no IML (Instituto Médico Legal) e, até a tarde desta quarta-feira (23), apenas um mulher que se disse mãe biológica dele havia se apresentado para reconhecê-lo.

A morte de Douglas, conhecido como DG, está sendo investigada pela Delegacia de Ipanema (13ª DP). O corpo foi encontrado em uma escola na comunidade do Pavão-Pavãozinho, entre Ipanema e Copacabana, na zona sul do Rio.

Segundo informações da 13ª DP, testemunhas e moradores serão chamados para prestar depoimento. Um dos convocados será um líder comunitário do Pavão-Pavãozinho, que, no Twitter, disse que viu DG ser espancado.

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