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Prefeitura do Rio vai construir parque na Muzema

Ação será feira em memória das vítimas do desabamento de dois prédios; estruturas comprometidas na região começaram a ser demolidas

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Dois prédios desabaram na comunidade no dia 12 de abril
Dois prédios desabaram na comunidade no dia 12 de abril Dois prédios desabaram na comunidade no dia 12 de abril

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou nesta quarta-feira (24) que irá construir um parque na parte alta da comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio, onde dois prédios desabaram no último dia 12 e deixaram, além de 24 mortos, sete feridos.

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A informação foi divulgada por meio de um vídeo distribuído pela assessoria de imprensa da prefeitura.

“Lá no alto da Muzema é uma área de preservação ambiental. Será feito um parque, inclusive em memória às vítimas. É importante que esse momento doloroso, trágico, muito triste que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, nos dê uma lição inesquecível, de que para construir é necessário ter as devidas licenças dos órgãos competentes, para que nunca mais a gente sofra o sofrimento que passamos com as mortes na Muzema”, explicou Crivella.

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No vídeo, o prefeito diz que as demolições de outros prédios irregulares no condomínio Figueiras do Itanhangá começaram nesta quarta-feira e que os edifícios com moradores estão escorados, para que as pessoas possam entrar e retirar os bens.

O secretário municipal de Infraestrutura e Habitação, Sebastião Bruno, detalhou que serão demolidos ao todo 16 prédios no local.

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“Começamos o primeiro hoje. Essas demolições terão que ser muito cuidadosas, porque ainda tem prédios ocupados ao lado dos que vão ser demolidos. A maioria vai ser na marreta, com mão de obra, muito poucos prédios poderão ser demolidos com equipamentos. É um processo lento, mas que começa hoje e vai até o final”, afirmou o secretário.

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Demolição

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O trabalho de demolição, que começou nesta quarta-feira, foi feito pela Seconserva (Secretaria Municipal de Conservação) com o uso de uma retroescavadeira. Na primeira etapa serão demolidos os dois prédios vizinhos aos que desabaram.

Pela manhã, o trabalho começou no prédio de três andares, ainda em construção, no lado esquerdo do local da tragédia. Uma estrutura de madeira, que daria suporte para a construção do quarto andar, foi retirada manualmente. A máquina entrou em ação ao meio dia.

Segundo informações repassadas no local, o prédio à direita, com oito andares, vai começar a ser escorado hoje.

Apenas após esse reforço estrutural a Defesa Civil poderá entrar no imóvel para avaliar as condições de segurança para que os moradores possam retirar móveis ou apenas pertences pequenos, a depender da condição estrutural do edifício.

Segundo a Seconserva, é possível que esse escoramento só seja concluído na quinta-feira (25).

Apesar de ainda não estar totalmente concluído, o prédio, que tem a fachada com acabamento em ladrilhos vermelhos, já era habitado por quatro famílias nos andares mais baixos.

A assessoria de imprensa da secretaria informou que, por enquanto, não vai retirar os escombros do local, para evitar que novas construções surjam no terreno.

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