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RJ: após ser acusado de corrupção e desvio de dinheiro, prefeito de Itaguaí tem mandato cassado

Luciano Mota é suspeito de superfaturar obra e pagar propina a 13 vereadores

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil e Rede Record

Justiça mandou apreender helicóptero e Ferrari do prefeito de Itaguaí, Luciano Mota, acusado de corrupção
Justiça mandou apreender helicóptero e Ferrari do prefeito de Itaguaí, Luciano Mota, acusado de corrupção Justiça mandou apreender helicóptero e Ferrari do prefeito de Itaguaí, Luciano Mota, acusado de corrupção

O prefeito de Itaguaí, Luciano Mota, teve o mandato cassado por pagar propina a 13 vereadores em troca de apoio político. Em 2014, Motta já foi acusado de desviar verbas dos royalties do petróleo e do SUS (Sistema Único de Saúde), além de ser suspeito de superfaturar a obra de construção de uma ponte que custou cerca de R$ 1,8 milhão, o dobro do que deveria custar.

A cassação foi aprovada por 14 vereadores na noite de quarta-feira (8) durante uma sessão realizada na Câmara Municipal de Itaguaí. O vice-prefeito, Wesley Pereira, deve assumir o cargo no lugar dele.

Luciano Mota (PSDB), foi afastado do cargo em março passado, após decisão do desembargador federal Paulo Espírito Santo, do TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região). Mota é investigado por suspeita de integrar uma quadrilha que desviava dinheiro público na Prefeitura de Itaguaí, município da região metropolitana do Rio de Janeiro.

Veja o vídeo:

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Na mesma medida, o magistrado ordenou também o afastamento de três secretários municipais e de dois PMs, além da realização de busca e apreensão de um helicóptero que estava na capital paulista e de três carros, que pertenceriam ao prefeito e que teriam sido comprados com dinheiro desviado dos cofres públicos: um Porsche Panamera modelo 2012, um Mercedes Benz AMG, modelo 2011, e um BMW X-6, modelo 2014.

Além disso, Paulo Espírito Santo determinou a busca e apreensão, na sede da Tristars Controle Ambiental Aluguel de Máquinas e Equipamentos Ltda., de documentos referentes a contrato firmado entre Prefeitura de Itaguaí e a empresa. Os investigados também tiveram seus passaportes recolhidos e foram proibidos de fazer contato com um vereador e com três pessoas que teriam sido ameaçadas por fazerem manifestações públicas contra a atual gestão municipal.

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Os investigados integrariam um esquema de fraudes em concorrências para a contratação de prestadores de serviços. De acordo com a Polícia Federal, esse seria o caso da Cecof - Central de Exames Complementares Oftalmológicos Ltda., que teria sido beneficiada pela dispensa de licitação e teria sido contratada por preços muito acima dos praticados no mercado.

Ainda entre as acusações, está o pagamento de R$ 400 mil em propina para garantir a contratação da empresa Arkitec Brasil Serviços de Manutenção Predial Ltda. No caso da Tristars, a fraude envolveria a prestação de serviços de coleta seletiva de lixo hospitalar, e a varrição de vias e logradouros públicos, gerando despesa mensal de R$ 2,4 milhões para os cofres de Itaguaí.

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