A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo pediu a quebra de sigilo telefônico da família do estilista Beto Neves assassinada na terça (27) em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, segundo informou à Rede Record o delegado Wellington Pereira Vieira. Os corpos da mãe dele, Linete Neves, de 70 anos; da sobrinha, Manuella Neves, de 22 anos, e do noivo dela, Rafany Pinheiro, de 23 anos, foram encontrados com tiros na cabeça e marcas de agressão.
A sobrinha do estilista, dono da marca de roupas Complexo B, sofria ameaças do ex-padrasto, um advogado que não teve o nome divulgado pela polícia. De acordo com a Delegacia de Homicídios de Niterói, Manuella Neves já havia registrado queixas contra as ameaças do ex-marido da mãe. Segundo a polícia, Manuella recebia ligações à noite em que uma voz sussurava no telefone. A polícia também quer, a partir das ligações, tentar traçar um perfil das vítimas.
Wellington Pereira Vieira convocou parentes, vizinhos e amigos para prestar depoimento na manhã desta quarta. A polícia também busca imagens de câmeras de segurança para tentar identificar o criminoso.
Os corpos serão sepultados na tarde desta quarta (28) no cemitério Confraria Nossa Senhora da Conceição, no Barreto, em Niterói.
Por volta do meio-dia de terça-feira, o estilista postou em seu perfil no Facebook uma mensagem de desabafo:
— Acabo de perder minha mãe e sobrinha. Assassinato. O que fazer, meu Deus?
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