Colegas de Marcelo Pesseghini são convocados para novo depoimento depois de troca de e-mails
Adolescentes trocaram mensagens que dão a entender que uma informação foi omitida
São Paulo|Do R7, com Balanço Geral
Dois colegas de classe de Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, suspeito de matar a família, vão prestar um novo depoimento nesta segunda-feira (26). Ambos já foram ouvidos pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), mas foram chamados novamente porque a polícia teve acesso a uma troca de e-mails entre os dois que leva as autoridades a entender que eles omitiram uma informação importante do caso.
Não foi informado como a conversa entre os colegas chegou até os investigadores. Supõe-se que alguma pessoa ligada a um dos adolescentes possa ter visto os e-mails e comunicado à polícia.
Em três semanas de investigação, 41 testemunhas foram ouvidas. Os depoimentos dos amigos de escola são os mais reveladores, segundo a polícia. Com eles, os investigadores já conseguiram identificar alguns traços da personalidade do adolescente.
Nesta semana, a polícia espera receber os laudos da perícia. A análise do IML (Instituto Médico Legal) trará informações como os horários e a ordem em que as vítimas foram mortas e se haviam sido dopadas. Já o IC (Instituto de Criminalística) vai responder a outras questões, como, por exemplo, se a posição em que o corpo de Marcelo foi encontrado confirma a tese de que ele cometeu suicídio.
O IC também deve entregar o resultado da perícia nos telefones e computadores encontrados na casa que pode revelar outros detalhes para explicar como tudo aconteceu.
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Amigo chorou durante todo o depoimento à polícia
Marcelo foi encontrado morto junto com a família no dia 5 deste mês, dentro de casa, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. Ao lado dele, estavam os corpos da mãe, a policial militar Andréia Regina Bovo Pesseghini, e do pai, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini.
No terreno ao lado, estavam os corpos da avó de Marcelo, Benedita Oliveira Bovo, e da tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, que não morava lá, mas tinha ido dormir com a irmã. Segundo a polícia, o adolescente teria matado a família, ido até a escola, assistido à aula e se suicidado no retorno para casa.
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