Os cinco corpos encontrados neste domingo (6) em um matagal de Mogi das Cruzes, em São Paulo, são dos jovens que desapareceram a caminho de uma festa. A confirmação foi feita pela delegada do DHPP, que investiga o caso, no início da tarde desta segunda-feira (7).
O ouvidor da Polícia Militar, Julio Cesar Fernandes Neves, também confirmou ao R7 a versão do DHPP. "Eu falo com convicção que são os meninos", disse.
O ouvidor declarou que viu os raios x dos corpos que estão sem condições de identificação, em estado avançado de decomposição. Ainda segundo ele, o corpo do jovem cadeirante estava, inclusive, sem cabeça. Porém, ele diz que não é possivel afirmar se foi um animal do matagal que retirou a cabeça ou se o jovem foi decapitado.
As famílias ainda estão no IML (Instituto Médico Legal) para fazer o reconhecimento. Uma das avós dos meninos falou com a imprensa ao sair do IML e disse que um dos corpos é mesmo de seu neto. Agora, ela diz que espera "justiça".
Familiares fazem "investigação paralela" em busca de grupo que desapareceu na zona leste de SP
Quatro corpos estavam enterrados na mesma vala, com cal, o que acelera o processo de decomposição. Afastado, foi encontrado outro corpo. No local também foram encontrados pertences das vítimas como correntes, anéis e um relógio. Além disso, também foram achadas aproximadamente 10 cápsulas de ponto 40, mesmo calibre utilizado pelas polícias.
Os quatro jovens, com idades entre 16 e 19 anos, saíram da zona leste de São Paulo para encontrar garotas que conheceram pela internet na cidade de Ribeirão Pires. Um vizinho adulto dava carona ao grupo, que teria sido parado por uma blitz, segundo uma mensagem de áudio enviada por um dos jovens a uma amiga. O carro foi encontrado vazio no dia seguinte.