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Defensoria pede liberdade à mãe suspeita de matar filhas no Butantã

Mary Vieira Knorr, de 53 anos, deverá receber alta nos próximos dias 

São Paulo|Do R7

Adolescentes foram vistas pela última vez três dias antes de os corpos serem encontrados, na casa onde moravam
Adolescentes foram vistas pela última vez três dias antes de os corpos serem encontrados, na casa onde moravam Adolescentes foram vistas pela última vez três dias antes de os corpos serem encontrados, na casa onde moravam

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo entrou, na segunda-feira (23), com um pedido de liberdade provisória a Mary Vieira Knorr, de 53 anos, indiciada pela morte das duas filhas, de 13 e 14 anos, no Butantã, zona oeste de São Paulo. O argumento é de que ela não tem condenações anteriores.

Mary teve a prisão preventiva decretada na sexta-feira (20). O inquérito foi concluído e enviado à Justiça ontem. A Defensoria ainda pediu que, caso a liberdade não seja concedida, que a mãe das vítimas possa permanecer internada no hospital onde está ou que o juiz defina alguma medida cautelar.

O pedido foi baseado no fato de Mary ter bons antecedentes. Segundo a Defensoria, os processos que ela responde por estelionato e apropriação indébita ainda não foram concluídos. Mary, segundo a polícia, atuava como corretora de imóveis, mesmo sem registro profissional, e acumulou dívidas com clientes.

A suspeita de matar as duas filhas está desde sábado (14) internada no Hospital Universitário. Ela foi encontrada naquela tarde na casa onde morava com as adolescentes. As garotas estavam nas camas delas e pareciam ter sido mortas havia alguns dias, segundo a polícia.

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O Hospital Universitário informou que a Mary poderá receber alta ainda nesta terça-feira (24) ou nos próximos dias. A Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido de liberdade. Caso saia do hospital antes da decisão, a mãe das adolescentes deverá ser encaminhada a uma delegacia. O advogado dela, Lindenberg Pessoa de Assis, não foi localizado para comentar o pedido da Defensoria. 

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O caso

Paola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, de 14, foram achadas sem vida após outra filha de Mary tentar falar com a mãe por alguns dias. A última vez em que as adolescentes foram vistas foi na quarta-feira (11), quando foram à escola. A suspeita foi ao aniversário da filha de uma vizinha na noite seguinte, mas apareceu sozinha. A Polícia Civil aguarda os laudos do Instituto Médico Legal e do Instituto de Criminalística para definir a hora exata e a causa das mortes. Se a Justiça aceitar a denúncia, ela poderá responder por duplo homicídio qualificado. 

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