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Defesa usa perito para tentar desqualificar provas contra Mizael

Renato Pattoli falou por quase quatro horas no julgamento de policial reformado

São Paulo|Ana Ignacio, do R7

Pattoli falou por quase quatro horas no julgamento de Mizael Bispo
Pattoli falou por quase quatro horas no julgamento de Mizael Bispo

Durante quase quatro horas, a defesa de Mizael Bispo utilizou o depoimento do perito criminal Renato Pattoli para tentar desqualificar as provas do crime. A testemunha, que coordenou a perícia do caso, falou que a terra encontrada no calçado do acusado não era compatível com a terra da represa de Nazaré Paulista. Ele também disse que não poderia afirmar se realmente foram encontrados sangue e fragmentos ósseos no sapato do réu.

— Há um indicativo de que pode ser sangue (...), mas pode não ser. A reação (do produto usado pela perícia) reage com hemácias do sangue, mas pode reagir com outros elementos. Se ele for jogado em uma lata com ferrugem, vai reagir também. Também não posso dizer se é osso.

Na versão do Ministério Público, no sapato de Mizael haveria sangue, chumbo, vestígio de osso e alga. O policial militar é acusado de matar a namorada Mércia Nakashima, em maio de 2010.

Veja fotos do terceiro dia de julgamento


Assista ao vivo ao julgamento de Mizael Bispo

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Apesar de o perito afirmar que a alga encontrada no sapato comprova que Mizael esteve na represa, Pattoli declarou que o calçado poderia estar em qualquer outra represa que tenha essa mesma alga. Além disso, a testemunha informou que o chumbo encontrado na sola do sapato do acusado não é compatível com o chumbo presente nos projeteis de arma de fogo que estavam no carro de Mércia.

Supostas falhas de investigação


Durante o depoimento da testemunha, a defesa de Mizael tentou mostrar também que diversos elementos da cena do crime e do próprio acusado não foram analisados.

Os advogados do réu questionaram, por exemplo, o fato da calça de Mizael não ter sido periciada e a água da represa não ter sido colhida para análise. Segundo ele, faltou também fazer uma simulação de tiro para saber se era possóvel ou não ouvir os tiros no outro lado da represa. O defensor Wagner Garcia ainda questionou o perito se teria havido falhas também na coleta de provas na casa de Mizael.

— Não considero que houve falhas. Você tem que traçar uma linha e ir atrás dessa linha. Falar depois que as coisas acontecem é fácil.

Segundo Pattoli, toda coleta de provas pode ser melhorada em uma investigação, mas ele afirma que fez o possível diante do contexto e do tempo que tinha para fazer o trabalho.

Vídeo com tiros

Ao questionar a testemunha, o promotor Rodrigo Merli exibiu um vídeo de uma pessoa atirando em que não se ouvia o barulho do disparo. A intenção era mostrar aos jurados que Mizael Bispo teria usado um silenciador de arma quando assassinou Mércia. A promotoria também destacou que na casa do réu foram encontrados projéteis de arma de fogo com composição metálica na mesma proporção das encontradas no carro de Mércia.

Terceiro dia

O terceiro dia de julgamento começou com o depoimento do perito Ricardo Domingos Pattoli. Ele participou das investigações do caso e é a terceira testemunha convocada pela defesa que dará seu testemunho. O policial reformado responde pelo assassinato de Mércia Nakashima, morta em maio de 2010.

Além de Patoli, o fotógrafo Eduardo Zocchi e o físico Osvaldo Negrini Neto, também chamados pelos advogados de Mizael, devem falar no plenário do Fórum Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Assista ao vídeo:

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