Levantamento feito com a Prefeitura de São Paulo na tarde desta quarta-feira (15) relata problemas de desabastecimento em 34 das 2.768 escolas da rede municipal de ensino e em 15 unidades de Saúde — de unidades básicas e clínicas especializadas a centros de atenção psicossocial para crianças. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as escolas que estão com problemas têm informado a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ) e feito pedidos de caminhões-pipa. "Todas as escolas têm caixa d’água. O reservatório permite que desabastecimentos temporários não impeçam o funcionamento normal da unidade" diz a secretaria, em nota. Entretanto, a pasta admite que ao menos uma unidade — a Escola Municipal de Educação Infantil Almirante Tamandaré, na Mooca, zona leste — já dispensou os alunos por falta de água.
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O cenário esperado, entretanto, não é animador. "O diagnóstico foi realizado entre os dias 13 e 14 de outubro, com alguns casos pontuais, e deve ser estendido para todas as unidades a partir do dia 20, quando se encerra o recesso, por causa do Dia do Professor", informa a prefeitura. Já entre os equipamentos públicos de Saúde, as unidades com problemas estão sendo orientadas a receber os usuários e "realizar os procedimentos possíveis". Entretanto, a Coordenação de Vigilância em Saúde diz que "por questões sanitárias não é permitido o funcionamento de um serviço de saúde — seja este público ou privado —, se não há fornecimento de água", porque as equipes precisam, por exemplo, lavar as mãos antes do atendimento. As unidades também têm usado caminhões-pipa.
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