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Feridos em acidente com ônibus na Régis são transferidos

Oito pessoas continuam internadas em hospitais estaduais paulistas 

São Paulo|Do R7


Três pessoas que ficaram feridas no acidente com um ônibus na rodovia Régis Bittencourt, que deixou 15 mortos no último domingo (22), foram transferidas para o Paraná e Santa Catarina, segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. Um paciente recebeu alta para continuar o tratamento em Curitiba (PR). Nesta quarta-feira (25), oito feridos continuam internados em hospitais paulistas.

De acordo com a secretaria, um adolescente de 15 anos precisaria passar por uma cirurgia bucomaxilofacial. A família preferiu continuar o tratamento na capital paranaense e os médicos deram alta ao rapaz. Ele estava no Hospital Regional de Cotia.

Um menino de sete anos, que estava internado com ferimento de face e fratura de fêmur no Hospital Geral de Itapecerica da Serra, foi transferido para um hospital de Curitiba. Duas jovens, de 18 e 21 anos, tiveram fraturas e foram transferidas para o Hospital Regional de São José, em Santa Catarina.

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O acidente

O ônibus da empresa Nossa Senhora da Penha saiu às 20h15 de sábado (21) de Curitiba (PR) e seguia para o Rio de Janeiro (RJ), onde deveria chegar por volta das 9h30 de domingo (22). O veículo de dois andares levava 53 pessoas (lotação máxima, além do motorista), e capotou em uma ribanceira em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo, por volta das 2h. 


Treze passageiros morreram na hora, uma a caminho do hospital e outra mulher algumas horas depois, na UTI. De acordo com a funerária que fez o translado dos corpos, seis vítimas foram levadas para Curitiba, outras seis para o Rio de Janeiro, uma para o Acre, uma para Santa Catarina e o corpo de um jovem de 19 anos foi cremado na capital paulista.

Investigação 


O motorista do ônibus, Oseas dos Santos Gomes, 56 anos, prestou depoimento no dia do acidente e foi liberado, após ser submetido a exames de dosagem alcoólica e toxicológico. Ele foi indiciado por homicídio culposo — sem intenção de matar e por lesão corporal na direção de veículo automotor.

Segundo o delegado Renato Gonçalves Coletes, o Gomes declarou que não percebeu nenhum obstáculo na via ou problemas no motor e que iria revezar a direção com outro condutor na próxima parada. Ele informou ainda que não há indícios de que o ônibus tenha batido ou brecado bruscamente na estrada, o que reforça a possibilidade de o motorista ter dormido ao volante.

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