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Protesto na Copa: ação da PM evitou problema maior, diz Alckmin

Segundo o governador de SP, o direito dos jornalistas foi totalmente preservado

São Paulo|Do R7

A produtora Barbara Arvanitidis, da CNN, foi atingida por estilhaços de bomba jogada pela PM
A produtora Barbara Arvanitidis, da CNN, foi atingida por estilhaços de bomba jogada pela PM

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu a ação da Polícia Militar durante o protesto contra a Copa e disse que ela foi necessária para evitar um problema maior.

"A polícia evitou situações mais graves porque estávamos na abertura da Copa, 60 mil pessoas indo para o estádio, muita gente na rua. Imagine se a Radial Leste é fechada, as pessoas não conseguem ter acesso e o caos que poderíamos ter tido com graves consequências até para a integridade física das pessoas", disse ele na manhã desta sexta-feira (13), em evento na capital paulista.

Alckmin afirmou que a intervenção foi necessária também para controlar a invasão da Estação Tatuapé do metrô, já que muitos torcedores utilizaram esse tipo de transporte para chegar à Arena Corinthians.

Foram 55 mil passageiros transportados pelo metrô e outros 30 mil pelos trens da CPTM, segundo o governador, que minimizou os casos de jornalistas e manifestantes feridos por ações da polícia.


— O direito dos jornalistas está totalmente preservado. Graças a Deus não houve incidente mais grave, todos já estão em casa. De outro lado, você tem ações muito violentas. Imagine você invadir uma estação de metrô, o principal acesso ao estádio. São situações graves que, se a polícia não agir de maneira firme, isso pode ter consequências maiores.

Ele disse ainda que todas as ações da Polícia Militar são filmadas e que a Corregedoria vai investigar possíveis abusos de policiais.


— Excessos serão punidos. Para isso existe a Corregedoria.

Questionado, o governador se negou a dar uma nota para a atuação da PM durante o protesto.


— Não é questão de dar nota A, B, C ou D. A polícia agiu, como é seu dever agir no sentido de preservar a ordem pública, evitar vandalismo.

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