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Situação do Sistema Cantareira continua crítica, diz entidade

Diretor do PCJ pede que ações de redução de consumo de água sejam mantidas 

São Paulo|

Pelo menos vinte municípios das regiões de Campinas e Piracicaba têm reservas de água para cerca de cinco meses, aponta estudo
Pelo menos vinte municípios das regiões de Campinas e Piracicaba têm reservas de água para cerca de cinco meses, aponta estudo Pelo menos vinte municípios das regiões de Campinas e Piracicaba têm reservas de água para cerca de cinco meses, aponta estudo

Apesar das chuvas, o Sistema Cantareira ainda opera com nível entre 50% e 60% menor do que tinha no mesmo período de 2014, disse nesta quinta-feira (26) o diretor executivo do PCJ (Consórcio das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí), Francisco Lahóz.

— A situação (do Cantareira) não é tranquila, pois foi usado até seu volume estratégico e só recuperamos uma parcela desse volume. Insistimos na necessidade de reservar água e evitar perdas.

Conforme dados do PCJ, embora as chuvas de fevereiro deste ano tenham sido acima da média, no mês de janeiro elas ficaram 50% abaixo e no mês de março ainda não ultrapassaram a média histórica. A expectativa é de que o ciclo das chuvas, que normalmente vai até o último dia de março, se estenda por mais um mês.

— Como 2014 foi um ano atípico e as chuvas atrasaram, talvez esteja acontecendo um deslocamento climático, que pode levar as chuvas a se estenderem até abril. Se isso acontecer, podemos recuperar o Cantareira e ainda manter os rios do PCJ com bom volume de água.

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Como essa ocorrência de chuvas ainda não é apontada pelas previsões climáticas, ele indica que as ações de redução de consumo e de preservação da água da chuva sejam mantidas ou adotadas.

— Insistimos na construção de cisternas em São Paulo para reservar água da chuva, pois isso até reduz as enchentes. Estamos propondo que a água dos piscinões da capital seja revertida para o sistema para ser tratada e usada.

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Ele espera ainda que o governo paulista inicie este ano a construção de reservatórios nos rios Jaguari, em Pedreira, e Camanducaia, em Amparo, para aumentar a disponibilidade de água na região do PCJ no interior.

Estudo do consórcio mostra que pelo menos vinte municípios das regiões de Campinas e Piracicaba têm reservas de água para cerca de cinco meses. Se a estiagem prevista para abril se estender até o fim do ano, municípios como Valinhos, Vinhedo, Saltinho, Nova Odessa e Cosmópolis, que já tiveram racionamento no ano passado, podem ficar sem água.

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Embora tenham reservatórios cheios, o volume é pequeno comparado ao consumo e eles dependem das chuvas para serem abastecidos. De acordo com o PCJ, prefeituras e serviços de abastecimento já foram alertados sobre esse cenário.

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