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Saiba identificar e proteger seus dados nas redes sociais de hackers

O Brasil é o 7º país com mais invasões do mundo; especialista em Segurança Cibernética diz que 50 mil celulares são bloqueados por dia por suspeita

Tecnologia e Ciência|Laís Vieira, do R7*

Mais de 50 mil celulares são bloqueados por empresas de antivírus por dia
Mais de 50 mil celulares são bloqueados por empresas de antivírus por dia Mais de 50 mil celulares são bloqueados por empresas de antivírus por dia

Nos últimos dias, pessoas públicas têm sido vítimas de ataques hackers. A atriz Marina Ruy Barbosa, por exemplo, teve sua conta do Instagram invadida duas vezes em 24 horas.

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“As contas de redes sociais abertas são mais fáceis de serem invadidas do que as privadas, tendo em vista que o usuário já têm algumas informações expostas”, diz Guilherme Neve, especialista em Segurança Cibernética e professor do curso na pós-graduação da UniCarioca.

Segundo o relatório da ISTR (Relatório de Ameaças à Segurança na Internet), mostra que o Brasil é o sétimo país com mais invasões de hackers. Segundo Neves, a Symantec, especialista em defesa cibernética, bloqueia cerca de 10 mil celulares com suspeita de ataques hackers por dia e que empresas de antivírus chegam a bloquear mais de 50 mil celulares por dia pelo mesmo motivo.

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Existem vários tipos de ataque hacker. Os mais comuns são os Ransomware, sequestradores digitais, e o Spyware, que utiliza um software de inteligência artificial para vasculhar as redes sociais de uma pessoa sem que ela perceba - é o ataque que mais tem crescido.

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"Quando um cibercriminoso utiliza o spyware, o software pode monitorar toda a movimentação do usuário tanto nas redes sociais, como em aplicativos de mensagens, podendo até assumir a personalidade da pessoa, o que significa que, os hackers podem escrever do mesmo modo que a pessoa”, afirma Neves.

Como identificar um possível ataque hacker?

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Entre as dicas do especialista em Segurança Cibernética para não se tornar vítima de cibercriminosos estão não acessar links duvidosos que chegam por e-mail, principalmente se não foi solicitado, manter o sistema operacional atualizado e realizar backups, tanto no computador como no celular, manter o antivírus atualizado, se puder, usar os antivírus pagos que utilizam inteligência artificial nos seus componentes.

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Caso suspeite que tenha sido hackeado, Neves afirma que pode tentar recuperar seus dados com segurança. “O primeiro passo é trocar as senhas, pois os dados podem continuar a serem vendidos na Deep Web, por exemplo. É necessário instalar um antivírus, apesar de deixar o computador ou o smartphone mais lento, os benefícios são maiores. É importante também fazer uma limpeza e manter os softwares originais e atualizados, tendo em vista que os piratas já vêm com vírus instalados”, afirma.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Deborah Giannini 

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