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Aquecimento global agrava intensidade e frequência de desastres climáticos

Furacões, incêndios, enchentes e secas extremas deixam rastro de destruição em todos os continentes; cientista destaca perigo de atmosfera mais quente

Meio Ambiente|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O aquecimento global intensifica desastres climáticos, como furacões e enchentes, em várias regiões do mundo.
  • O furacão Beryl causou danos significativos na Jamaica, enquanto o tufão Yagi atingiu o Vietnã, resultando em quase 300 mortes.
  • A seca também se intensificou, com reservatórios no México esvaziando e lavouras na China sendo afetadas pelo calor extremo.
  • Especialistas alertam que, sem ações significativas para reduzir emissões de gases de efeito estufa, os desastres climáticos continuarão a se agravar.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O avanço das mudanças climáticas e do aquecimento global está intensificando os desastres naturais em todo o mundo. Furacões, enchentes, secas e incêndios têm devastado regiões inteiras nos últimos anos.

No Caribe, a passagem do furacão Beryl resultou em apagões e enchentes significativas na Jamaica. Na Ásia, quase 300 pessoas morreram devido ao tufão Yagi no Vietnã. A Europa também enfrentou o pior desastre climático em cinco décadas, quando chuvas torrenciais causaram mais de 200 mortes na Espanha.


O cientista climático Erich Fischer explica que a atmosfera mais quente está por trás da força desses fenômenos. “Todos os extremos climáticos que vemos hoje acontecem em uma atmosfera mais quente e úmida. Isso faz com que as ondas de calor e as chuvas intensas sejam mais frequentes e severas”, diz.

Cientista alerta que atmosfera mais quente está por trás da força de desastres naturais frequentes Reprodução/Record News

A seca também ganhou força nos últimos anos. No México, reservatórios ficaram praticamente vazios, colocando em risco plantações e rebanhos. Na China, o calor extremo secou lavouras de milho e forçou agricultores a improvisar sistemas de irrigação para tentar salvar parte da produção.


Com o ar mais quente, a atmosfera consegue atrair mais umidade do solo e da vegetação, o que intensifica as secas e também deixa as florestas mais suscetíveis ao fogo.

Nos Estados Unidos, incêndios atingiram a Califórnia no início de 2025 e transformaram bairros inteiros em cinzas. Com o clima mais quente e seco, a vegetação fica mais fácil de queimar, fazendo com que o fogo se espalhe com facilidade.


Segundo a Organização Meteorológica Mundial, a temperatura global ultrapassou, em 2024, a marca de 1,5°C — acima dos níveis pré-industriais e do limite estabelecido pelo Acordo de Paris. Os especialistas alertam que, sem cortes drásticos nas emissões de gases de efeito estufa, o planeta vai enfrentar ondas de calor mais longas, secas mais severas, tempestades mais destrutivas e incêndios cada vez mais intensos.

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