De vilão a aliado: projeto regenera solos degradados por atividades agropecuárias
Produtores de Mato Grosso contam com ajuda de ONG para promover ações que reestabelecem saúde de áreas antes improdutivas
Meio Ambiente|Do R7
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O uso constante do solo para a realização de atividades agropecuárias causa um problema silencioso que interfere no setor produtivo: a degradação do solo — um dos temas de discussão da COP30, que acontece em Belém do Pará neste mês.
Um projeto implementado por uma nova geração de produtores de Sinop, em Mato Grosso, tem revertido este cenário, transformando a agricultura em protagonista no combate às mudanças climáticas.

Em ações com a sustentabilidade como plano de fundo, os produtores reaproveitam áreas que antes eram utilizadas para a criação de gado e abrem espaço para o cultivo de milho, soja e algodão.
O processo de recuperação do solo começa com a correção da acidez, por meio do uso de calcário, fertilizantes e plantas de cobertura, como a braquiária, que auxiliam na retenção da água e na recomposição dos nutrientes.
Com o solo recuperado e um investimento na verticalização do negócio, os proprietários conseguem regenerar a terra, aumentar a produtividade e preservar o meio ambiente, uma vez que o processo não demanda desmatamento de novas áreas para o cultivo.
“Para ser sustentável, primeiro que o nosso negócio tem que ser perene, ele tem que ser lucrativo. Então, se eu não investir no meu solo, que é quem me dá toda a perenidade que o meu negócio precisa, não tem como fazer. A agricultura hoje é extremamente técnica, extremamente moderna, ela precisa de tecnologia, precisa de investimento para você conseguir ter resultado”, declara Ivan Biancon, um dos proprietários participantes do projeto.
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