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Degelo faz vegetação crescer na Antártica e impacta diretamente no regime de chuvas no Brasil

Pesquisa inédita revela que 107 mil hectares do ‘continente gelado’ estão atualmente livres de gelo, permitindo o avanço de musgos, líquens e algas

Meio Ambiente|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A pesquisa do MapBiomas revela degelo e expansão da vegetação na Antártica.
  • 107 mil hectares estão livres de gelo, permitindo o crescimento de musgos e líquens.
  • Mudanças climáticas na Antártica impactam diretamente o Brasil, afetando regimes de chuva e a agricultura.
  • Estudo é crucial para monitorar como alterações na Antártica afetam a temperatura e precipitação no Brasil.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Uma pesquisa inédita realizada pelo MapBiomas revelou que a Antártica está passando por um processo importante de degelo e expansão da vegetação. O estudo identificou que 107 mil hectares da Antártica estão atualmente livres de gelo, permitindo o avanço de musgos, líquens e algas. Essa extensão representa 1% da área.

O fenômeno está diretamente ligado ao aquecimento global. O relatório divulgado nesta segunda-feira (1º) destaca que as transformações têm efeitos diretos no Brasil e na América do Sul.


Estudo inédito identifica que 107 mil hectares da Antártica estão atualmente livres de gelo Reprodução/Record News

As mudanças de temperatura e nos padrões de circulação atmosférica afetam os regimes de chuva com menos frentes frias, causando impacto na agricultura e na cadeia alimentar marinha, como a diminuição do krill, uma espécie-chave na rede alimentar dos oceanos.

Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (1º), Eliana Fonseca, coordenadora do mapeamento MapBiomas Antártica, explica: “A vegetação só vai crescer quando tiver água líquida. Se na Antártica o padrão de predominante é gelo, quando ele derrete, nós temos as condições favoráveis para o crescimento da vegetação”.


Segundo ela, o estudo é importante, pois com ele é possível monitorar as mudanças do clima no continente antártico, que influenciam diretamente no Brasil em termos de temperatura e precipitação fluvial.

A Antártica “é um continente que a gente monitora, mas em termos atmosféricos. É a primeira vez que a gente vai estar monitorando o continente em si para conseguir ver os efeitos das mudanças climáticas no continente que depois vão nos afetar aqui, principalmente a nossa chuva, extremamente importante para a agricultura”, afirma Eliana.

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