Entenda como o aumento de temperatura na Antártica pode alterar o regime de chuvas no Brasil
Eliana Fonseca explica que o degelo no continente polar pode impactar diretamente o clima e a distribuição das precipitações no país
Meio Ambiente|Do R7
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Um levantamento inédito da MapBiomas (Mapeamento Anual de Cobertura e Uso do Solo do Brasil) revelou que 2,4 milhões de hectares da Antártica já não possuem cobertura de gelo. Deste total, apenas 107 mil hectares apresentam vegetação.
Em entrevista ao Jornal da Record News, Eliana Fonseca, coordenadora do estudo, explica que o avanço do degelo no continente está associado ao aumento das temperaturas, o que favorece o surgimento de áreas verdes.

“A vegetação é uma consequência do impacto do clima. Ela não vai impactar os animais, a área é bastante pequena, mas ela só cresce onde tem condições favoráveis. [...] Então, à medida que mais degelo ocorre e as temperaturas ficam mais altas, maior a quantidade de vegetação que a gente passa a identificar nessas áreas”, afirma Eliana.
A pesquisadora também ressalta que o aquecimento da Antártica pode alterar o equilíbrio climático global, visto que o continente é responsável pela formação das massas de ar frio que chegam ao Brasil.
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“O que pode ocorrer, com o continente antártico mais quente, é essa diminuição do contraste entre a temperatura nas regiões tropicais e as regiões polares, então as frentes frias passam a ser menos frequentes, então diminui a frequência de chuvas também [...] O desequilíbrio das chuvas pode ser uma decorrência do aquecimento do continente, dessa diminuição do contraste que a gente tem de temperatura no Brasil e na Antártica”, complementa a coordenadora.
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