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Ricardo Barros passa a ser investigado pela CPI da Covid

Relator Renan Calheiros deu a informação antes da abertura da sessão desta quarta-feira, que ouve advogado da Precisa

Brasil|Do R7

Líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR)
Líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR) Líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR) ( Jefferson Rudy/Agência Senado - 12.08.2021)

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), anunciou nesta quarta-feira (18) que o líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), passa a ser investigado pela comissão a partir de hoje.

Segundo Renan, Ricardo Barros será investigado por causa de suas relações com o Ministério da Saúde e a empresa Precisa Medicamentos.

A informação foi dada pouco antes da abertura da sessão e foi reforçada no início da reunião desta quarta, que ouve o advogado da Precisa, Túlio Silveira. Ele ajudou na intermediação da compra de imunizantes Covaxin entre o Ministério da Saúde e a Bharat Biotech.

O acordo acabou sendo cancelado após denúncias de irregularidades virem à tona por meio da denúncia do servidor Luís Ricardo Miranda e seu irmão, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF).

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Barros esteve na CPI na semana passada, quando protagonizou inúmeros bate-bocas com os senadores da comissão. Na ocasião, ele negou qualquer relação em negociações e desmentiu ter relacionamento próximo com servidores da pasta e com a empresa que tentou trazer a Covaxin ao Brasil.

Leia também: Ricardo Barros pede à PF que investigue vazamentos da CPI

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O líder do Governo foi inicialmente convocado pela comissão como testemunha, mas a pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a convocação foi convertida para um convite.

A sessão de quinta-feira terminou com uma ameaça do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), que falou que iria chamá-lo novamente, mas já com o status de convocado.

Outro lado

Em sua conta no Twitter, Barros reagiu à novidade dizendo que "nada encontrarão". "CPI interrompe o meu depoimento, anuncia que sou investigado e que não pretende mais me ouvir. Não suportam a verdade e usam táticas covardes de vazamento. Minha conduta parlamentar é exemplar. Nada encontrarão. Agora, meus advogados conduzirão o relacionamento com a CPI", postou o deputado.

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