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Anatel investiga se operadoras de celular sabiam de monitoramento por software espião; entenda

Software First Mile consegue monitorar cerca de 10 mil celulares por até 12 meses e pode ser usado desde a justiça tenha autorizado

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Anatel pediu informações para a Polícia Federal
Anatel pediu informações para a Polícia Federal Anatel pediu informações para a Polícia Federal (Tânia Rêgo/Agência Brasil )

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) investiga se operadoras de telefonia sabiam do possível monitoramento ilegal de cidadãos por meio de software espião da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). “A agência informa ter requerido informações à Polícia Federal que possam contribuir para a continuidade das apurações”, ressaltou.

O software First Mile consegue monitorar cerca de 10 mil celulares por até 12 meses e pode ser usado desde que a Justiça tenha autorizado. Durante as investigações do caso, que ficou conhecido como “Abin paralela”, a PF fez buscas em endereços ligados ao ex-diretor-geral da agência, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Operação da PF

Na última segunda-feira (29), a Polícia Federal realizou uma operação para investigar um suposto monitoramento ilegal realizado durante o governo de Jair Bolsonaro. A casa e o gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara Municipal do Rio de Janeiro foram alvos das buscas, assim como a casa da família em Angra dos Reis. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com a defesa de Bolsonaro, no momento da chegada dos agentes da PF, o vereador Carlos Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro não estavam no local por terem saído para pescar, mas que voltaram "imediatamente" ao saber das buscas.

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A operação tem como foco descobrir os possíveis destinatários das informações supostamente obtidas ilegalmente pelo grupo, que monitorava autoridades brasileiras — entre eles, os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

Na última quinta-feira (25), o deputado federal e ex-diretor-geral da agência Alexandre Ramagem (PL-RJ) também foi alvo de busca e apreensão. O gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados foi um dos endereços visitados pelos agentes.

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