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Apagão: ministro minimiza danos e diz que é ‘impossível’ que não haja interrupções

Em audiência na Câmara dos Deputados, Alexandre Silveira rebateu críticas e disse que não houve apagão durante o atual governo

Brasília|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirma que interrupções no fornecimento de energia são inevitáveis no Brasil.
  • Ele rebate críticas, afirmando que não houve apagão durante seu governo e que os episódios recentes não devem ser chamados assim.
  • Destaca necessidade de melhorar a transmissão de energia para equilibrar a geração renovável no país.
  • Anuncia leilão de baterias para 2023, visando aumentar a estabilidade do sistema elétrico.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Alexandre Silveira participou de audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara Vinicius Loures/Câmara dos Deputados - 15.10.2025

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (15) que é “impossível” evitar interrupções no fornecimento de energia em um país das dimensões do Brasil. Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, ele rebateu críticas e disse que não houve apagão durante o atual governo.

“É impossível, em um país das dimensões do Brasil, que não haja interrupções. Isso acontece em qualquer subestação. Perdemos 10 gigawatts de energia e o sistema reagiu automaticamente, cortando de cada estado de forma matemática. [...] Não tivemos apagão em nosso governo”, declarou.


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Silveira disse que é um equívoco chamar de apagão os episódios recentes. Segundo ele, interrupções totais ocorreram em 2001 e em 2021, quando faltou planejamento e o país precisou recorrer à contratação emergencial de térmicas.

“No nosso governo, tivemos duas interrupções parciais e o sistema funcionou muito bem, impedindo, por exemplo, que hospitais fossem atingidos”, afirmou.


Segurança energética

O ministro também destacou a necessidade de reforçar a transmissão de energia para equilibrar a expansão da geração renovável no país.

“Há um descasamento entre transmissão e geração e nós estamos fazendo esse casamento. Todo mundo entende que a quantidade de energia que a gente produz é sinônimo de segurança energética, mas não é. A energia intermitente não dá segurança energética”, disse.


Silveira anunciou ainda que o governo prepara para este ano o primeiro leilão de baterias do Brasil, com o objetivo de dar mais estabilidade ao sistema elétrico.

“Já tivemos noites em que produzimos 10 gigawatts de energia eólica e outras em que produzimos apenas 1,5 gigawatts. Enquanto não tivermos um sistema de bateria eficiente, precisamos começar a implementar isso no Brasil”, afirmou.

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