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Planalto amplia pressão sobre Congresso com MP ambiental e socorro a empresas por tarifaço

Medidas aumentam a necessidade de negociação enquanto 80% das prioridades do Planalto para o ano estão pendentes

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O governo apresentou novas propostas para o licenciamento ambiental e prevê uma MP de apoio a setores afetados pela taxação dos EUA.
  • Após um primeiro semestre com apenas 9 propostas aprovadas, 38 demandas ainda precisam ser avaliadas pelo Congresso, sem contar as novas indicações.
  • Entre as prioridades estão mudanças na isenção do IR e a reforma tributária, que enfrentam desafios de negociação.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Novos envios de Lula ao Congresso passam por Davi Alcolumbre e ampliam a necessidade de aprovações Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil - 03.02.2025

As propostas para adequar o licenciamento ambiental e a medida provisória de apoio a setores afetados pela taxação dos Estados Unidos vão ampliar a lista de demandas do governo ao Congresso em 2025.

A relação de pedidos cresceu no fim da semana, com o envio de duas novas iniciativas para complementar as licenças ambientais.


Um projeto de lei busca restringir parte das flexibilizações discutidas por deputados e senadores, enquanto uma medida provisória estabelece regras para a licença ambiental especial, sugerida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Os dois textos serão analisados no 2º semestre.

Nos próximos dias, o governo deve oficializar outra medida provisória para compensar impactos nas exportações brasileiras para os Estados Unidos. O texto segue em avaliação no Planalto.


O Executivo também precisa negociar alternativas para atenuar parte do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Essas quatro propostas se somam a outras 38 propostas consideradas prioritárias pelo governo que seguem pendentes no Congresso. Conforme mostrou o R7, 80% da pauta prioritária ainda não passou por votação.


O levantamento não inclui os projetos recentes, representando um desafio para os próximos cinco meses, caso o Planalto queira manter a meta para 2025.

47 propostas

A lista do governo foi apresentada formalmente, em fevereiro, ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e a Alcolumbre.


Na ocasião, foram indicadas 47 propostas. Após o primeiro semestre, somente nove foram concluídas, enquanto 38 continuam pendentes.

Mesmo parte das medidas aprovadas depende de nova análise do Legislativo, devido a vetos presidenciais.

Entre os casos, estão o projeto que cria cotas em concursos públicos e a autorização para tripulações estrangeiras atuarem no combate a incêndios no Brasil.

Pautas econômicas e promessas de Lula

As pendências incluem pautas econômicas e compromissos de campanha do presidente, como ampliar a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem recebe até R$ 5.000 e concluir as regras da reforma tributária. Há expectativa de que ambos os temas avancem no segundo semestre, com caráter de urgência nas votações.

A mudança no Imposto de Renda ainda precisa do aval da Câmara e do Senado, o que precisa acontecer até 30 de setembro. Esse é o prazo para que, caso aprovada, a medida passe a valer em janeiro de 2026.

A reforma tributária, por sua vez, está parada por falta de acordo entre municípios e associações. O projeto pendente trata da criação do Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que substituirá tributos estaduais e municipais.

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