Após derrota por presidência, governo troca nomes de composição na CPMI do INSS
Mudança veio após federação com o PT deixar bloco na Câmara para garantir espaço de aliados em votações da comissão
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília
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Em uma mudança de estratégia, o governo alterou nomes de representantes que fazem parte da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura fraudes no pagamento de aposentados e pensionistas.
As trocas passaram a valer na sessão desta quinta-feira (28) e somam sete alterações de partidos aliados ao Planalto. A ideia é ter reforço nas investigações ligadas ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).
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Os nomes de troca alcançam uma substituição do deputado Rafael Brito (MDB-AL), que estava fora do Brasil e não participou da votação para presidente da CPMI que deu derrota ao governo, na semana passada.
Ele agora será suplente da comissão, e o posto de titular fica ocupado pelo deputado Ricardo Maia (MDB-BA). A senadora Jussara Lima (PSD-PI) também passou a ocupar cadeira dentro da comissão, no lugar de Eliziane Gama (PSD-MA).
A troca de cadeiras foi a segunda estratégia adotada pelo governo nesta semana para ter mais força na CPMI.
A federação PT-PCdoB-PV deixou o bloco do qual fazia parte na Câmara para atuar de forma independente. A avaliação de governistas é que a parte no grupo foi o motivo da derrota na eleição da CPMI.
Deputados e senadores ausentes foram substituídos por outros suplentes que faziam parte do bloco. Esses suplentes votaram contra o governo, e elegeram Carlos Viana (Podemos-MG) para a presidência, em vez de Omar Aziz (PSD-AM).
Partidos que não são da base do governo também fizeram trocas na CPMI, somando quatro mudanças.
Depoimentos à CPMI
A sessão desta quinta começou com a participação da defensora pública Patrícia Bettin Chaves, que atua para coibir descontos irregulares em benefícios previdenciários desde antes da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal.
Outro depoimento previsto é o do delegado responsável pela investigação da PF, Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi. Por ainda estar no comando, a conversa com ele ocorrerá em uma “sessão secreta” — sem registros nem a presença de jornalistas.
Perguntas e Respostas
Qual foi a mudança feita pelo governo na CPMI do INSS?
O governo alterou os representantes que fazem parte da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga fraudes no pagamento de aposentados e pensionistas. Essa mudança inclui sete alterações de partidos aliados ao Planalto.
Quando as mudanças começaram a valer?
As trocas passaram a valer na sessão desta quinta-feira, dia 28.
Quem foram os principais afetados pelas mudanças?
O deputado Rafael Brito (MDB-AL) foi substituído por Ricardo Maia (MDB-BA) como titular da comissão, enquanto Brito se tornou suplente. A senadora Jussara Lima (PSD-PI) também passou a ocupar uma cadeira na comissão, substituindo Eliziane Gama (PSD-MA).
Qual foi a razão para essas mudanças?
A mudança de representantes é uma estratégia do governo para ter mais força nas investigações relacionadas ao INSS, especialmente após a derrota na votação para a presidência da CPMI na semana anterior.
O que aconteceu com a federação PT-PCdoB-PV?
A federação PT-PCdoB-PV deixou o bloco do qual fazia parte na Câmara para atuar de forma independente, o que, segundo a avaliação de governistas, pode ter contribuído para a derrota na eleição da CPMI.
Como a ausência de deputados e senadores afetou a votação?
Deputados e senadores ausentes foram substituídos por suplentes que votaram contra o governo, resultando na eleição de Carlos Viana (Podemos-MG) para a presidência da CPMI, em vez de Omar Aziz (PSD-AM).
Houve outras mudanças na CPMI além das do governo?
Sim, partidos que não fazem parte da base do governo também realizaram trocas na CPMI, totalizando quatro mudanças.
Quem participou da sessão desta quinta-feira?
A defensora pública Patrícia Bettin Chaves participou da sessão, atuando para coibir descontos irregulares em benefícios previdenciários. Também estava previsto o depoimento do delegado Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi, que ocorrerá em uma “sessão secreta”.
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