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Após prisão de Bolsonaro, líder do PL diz que ‘acabou a democracia no Brasil’

Ministro do STF determinou prisão domiciliar do ex-presidente nesta segunda-feira. Bolsonaro também teve celular apreendido

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Sóstenes Cavalcante fez coro ao impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes Bruno Spada/Câmara dos Deputados - 16/07/2025

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou, nesta segunda-feira (4), que “acabou a democracia no Brasil” e que “não há mais instituições, há tiranos com toga”. A declaração ocorre após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O que mais falta acontecer? Tentaram matá-lo. Perseguiram sua família. Proibiram-no de falar. Agora o trancam dentro da própria casa, como um criminoso”, escreveu o deputado nas redes sociais.


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Cavalcante classificou a decisão de Moraes como “ditadura declarada” e que foi “sem crime, sem julgamento, sem defesa”.

“Isso não é justiça, é vingança política! Hoje, a história registrou: acabou a democracia no Brasil. Não há mais instituições, há tiranos com toga”, prosseguiu.


O deputado ainda declarou que uma eleição sem Bolsonaro é “golpe” e que a população “não vai se curvar”. “Impeachment já”, disse em referência aos pedidos de impeachment contra Moraes, que tramitam no Senado.

Bolsonaro está inelegível até 2030 por determinação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).


Entenda

Ao determinar a detenção domiciliar de Bolsonaro, Moraes afirmou que o ex-presidente repetiu as violações das determinações judiciais impostas pelo STF.

A decisão aponta conduta “deliberada e consciente” do ex-presidente para obstruir investigações, coagir autoridades e desrespeitar a Justiça.


Entre as novas restrições estão o veto total a visitas — exceto advogados constituídos e familiares próximos —, proibição de celulares, gravações e qualquer forma de comunicação com embaixadores ou demais investigados.

Moraes reiterou que qualquer nova violação resultará no decreto imediato da prisão preventiva, conforme prevê o Código de Processo Penal.

O processo em curso, PET 14129, investiga crimes como coação no andamento de processos, obstrução de investigações sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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