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Augusto Heleno diz ao STF que nunca se envolveu em ‘desvios de conduta’ e pede absolvição

Defesa afirma que general não participou ou mesmo tinha conhecimento de qualquer empreitada criminosa

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Augusto Heleno se defende no STF, afirmando nunca ter se envolvido em desvios de conduta.
  • Ele solicitou absolvição em relação à acusação de tentativa de golpe de Estado.
  • A defesa alegou que sua participação na suposta trama foi secundária e periférica.
  • A Procuradoria-Geral da República pediu a condenação dos acusados, incluindo Bolsonaro como articulador principal.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Não havia clima para fazer pregação política no GSI, garantiu o general Augusto Heleno Ton Molina/STF - 10.06.2025

O general da reserva Augusto Heleno afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal), em alegações finais, que nunca, em sua vida profissional, esteve envolvido em qualquer apuração sobre desvios de conduta durante o período militar. Além disso, pediu para ser absolvido da ação penal sobre tentativa de golpe de Estado.

Com as alegações finais, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, pode marcar o julgamento do Núcleo 1 na Primeira Turma do STF. O R7 apurou que Moraes vai dar um mês para os ministros estudarem o caso antes do julgamento.


“Nunca respondeu à Comissão da Verdade ou a qualquer outra instância de investigação de atos cometidos no citado interregno da vida nacional”, disse a defesa.

Os advogados também apontaram, no documento, que Heleno não participou ou mesmo tinha conhecimento de qualquer empreitada criminosa.


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Para a defesa, ainda que se reconheça sua participação na suposta trama golpista, tal participação se deu de forma manifestamente secundária.

“Uma análise detida dos fatos narrados na denúncia revela que a conduta do General, então Ministro do GSI, foi meramente acessória e periférica em relação ao núcleo organizacional, não havendo elementos que indiquem relevância causal de sua atuação para o êxito da empreitada criminosa”, ressaltaram.


PGR defendeu condenação

A PGR (Procuradoria-Geral da República) já apresentou as alegações finais em julho.

No parecer, o procurador-geral, Paulo Gonet, pediu a condenação dos oito acusados e disse que Bolsonaro foi o “principal articulador e maior beneficiário” das ações para tentar implantar um golpe de Estado no país.


Perguntas e respostas:

O que Augusto Heleno afirmou ao STF?

Augusto Heleno, general da reserva, afirmou ao STF que nunca esteve envolvido em apurações sobre desvios de conduta durante seu período militar e pediu sua absolvição em uma ação penal relacionada a uma tentativa de golpe de Estado.

Qual foi a posição da defesa de Augusto Heleno?

A defesa alegou que ele não participou nem tinha conhecimento de qualquer atividade criminosa. Além disso, argumentou que, mesmo que sua participação na suposta trama golpista fosse reconhecida, ela foi secundária e não teve relevância causal para o sucesso da empreitada criminosa.

O que o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, fará a seguir?

O relator, ministro Alexandre de Moraes, pode marcar o julgamento do núcleo 1 na Primeira Turma do STF. Ele dará um mês para os ministros estudarem o caso antes do julgamento.

O que a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse sobre o caso?

A PGR já apresentou suas alegações finais, nas quais o procurador-geral, Paulo Gonet, pediu a condenação dos oito acusados e afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o “principal articulador e maior beneficiário” das ações para tentar implantar um golpe de Estado no Brasil.

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