Se você estiver diante de alguém com uma crise convulsiva, sabe como agir? Para orientar a população sobre o que realmente fazer nesses casos, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal divulgou um vídeo nas redes sociais que mostra o passo a passo do procedimento para ajudar as pessoas durante as crises.
A convulsão foi, inclusive, o principal motivo dos pedidos de socorro solicitados ao SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na capital em 2021. Ao todo, foram 4.421 atendimentos, o que representa 4,19% a mais do que os chamados relacionados à Covid-19.
Para ajudar a população nos primeiros socorros, os militares prepararam um tutorial de salvamento. Confira algumas dicas:
Como agir em crise convulsiva
No vídeo elaborado pelos bombeiros, o cabo Estevão Aguiar, socorrista do 22º Grupamento de Bombeiros, em Sobradinho, ressalta que o conhecimento das manobras corretas pode assegurar sobrevida às pessoas que tiverem uma convulsão.
“Divulguei esse vídeo justamente para que o parente, amigo ou colega de trabalho que está ao lado da pessoa em crise saiba qual o procedimento precisa ser feito. Assim, quando o socorro chegar ao local, a crise já vai ter terminado e o paciente estará salvo”, diz Estevão Aguiar.
Leia também
De acordo com o socorrista, as crises podem durar de poucos segundos a cinco minutos e, na maioria das vezes, a vítima retoma a consciência logo após o ocorrido.
Mas, mesmo com o conhecimento dos primeiros socorros, é preciso entrar em contato com os serviços de emergência pelos números 192 ou 193. Os profissionais são responsáveis por discernir se a vítima vai precisar ou não ser encaminhada para uma unidade de saúde.
O que é uma convulsão?
A convulsão ocorre quando os músculos passam a se contrair de maneira involuntária, em movimentos desordenados. Em geral, as vítimas costumam perder a consciência durante os acessos.
A pessoa tem espasmos incontroláveis e costuma revirar os olhos para cima. Além disso, apresenta salivação abundante e os lábios ficam azulados.
As causas variam desde hemorragia, intoxicação por produtos químicos, falta de oxigenação no cérebro até efeitos colaterais provocados por remédios. Doenças como epilepsia, tétano, meningite e tumores cerebrais também podem provocar a convulsão.