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R7 Brasília

Câmara derruba veto que impedia reajuste a servidor do DF há 6 anos

Terceira parcela de reajuste está atrasada desde 2015; medida beneficia 35 categorias e 200 mil servidores ativos e aposentados

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Câmara Legislativa, que derrubou veto que impedia pagamento de reajuste aos servidores
Câmara Legislativa, que derrubou veto que impedia pagamento de reajuste aos servidores

Em votação unânime, o plenário da Câmara Legislativa (CLDF) aprovou nesta terça-feira (26) a derrubada do veto do governo ao artigo 56 da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Com isso, o governo fica autorizado a pagar a terceira parcela do reajuste a 35 categorias de servidores públicos do Distrito Federal.

O reajuste salarial do funcionalismo foi concedido em 2013, por meio da lei 5.192, e escalonado em três parcelas. As duas primeiras foram pagas, em 2013 e 2014, e a última deveria ter sido quitada em 2015, mas está atrasada desde então, sob a alegação de falta de recursos. O pagamento deve começar a ser pago em abril de 2022 a quase 150 mil trabalhadores da ativa e 50 mil aposentados.

Para pagar a parcela atrasada, o governador Ibaneis Rocha (MDB) precisa encaminhar um aditivo ao Projeto de Lei Orçamentária para o ano que vem. O texto já está tramitando na Casa. A expectativa é que a alteração seja enviada até a próxima semana. O impacto sobre a folha de pagamento será de R$ 1 bilhão por ano, de acordo com a Secretaria de Economia.

A votação no plenário foi acompanhada pelas categorias, como professores e enfermeiros, que comemoraram a medida. O deputado Fábio Félix (Psol), da oposição, considera a medida positiva, mas lembra que a derrubada ainda não garante o pagamento. "Vejo como um grande avanço para o serviço público, e espero que o governador cumpra sua promessa e envie à CLDF o aditamento do Orçamento para a garantia do pagamento dos servidores", afirmou.

Ele ainda lembrou que agora, o GDF pode avaliar o cálculo do retroativo devido aos funcionários públicos. Em coletiva de imprensa há duas semanas, a Secretaria de Economia destacou que o aumento deve ser previsto no orçamento do ano que vem.

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