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Carlos Bolsonaro teria idealizado e comandado suposto esquema da ‘Abin paralela’

Segundo a PF, vereador teria criado uma estrutura paralela de inteligência ‘por não confiar nas instituições oficiais’

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

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Vereador é citado na investigação sobre uma "Abin paralela" Renan Olaz/CMRJ

Investigações da Polícia Federal sobre um suposto esquema de espionagem na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) apontam que o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, teria sido o idealizador e exercido papel de comando na estrutura ilegal.

Segundo o documento, o vereador teria criado uma estrutura paralela de inteligência “por não confiar nas instituições oficiais”. O R7 tenta contato com a defesa de Carlos Bolsonaro. O espaço segue aberto para manifestação.


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“Carlos Bolsonaro situava-se, portanto, no núcleo político da ORCRIM [organização criminosa], exercendo papel de comando na estratégia de desinformação e na articulação de estruturas clandestinas”, aponta a investigação.

Nas redes sociais, o filho do ex-presidente se pronunciou sobre o caso e citou as próximas eleições. “Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência!“, escreveu.


Ainda de acordo com as investigações, Carlos Bolsonaro foi o principal “destinatário final dos produtos das ações clandestinas e principal beneficiário das ações delituosas”. O ex-presidente Jair Bolsonaro também é apontado como principal destinatário do esquema. “Jair Messias Bolsonaro figura como o principal destinatário do produto das ações clandestinas e da instrumentalização da Abin.”

No fim da tarde desta quarta-feira (18), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes retirou o sigilo do inquérito sobre um suposto esquema de espionagem operado por uma “Abin Paralela”, que teria funcionado dentro da Abin durante o governo de Jair Bolsonaro.


O documento foi enviado pela Polícia Federal ao STF, que vai pedir a manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre o caso.

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